A Huawei convidou o jornal do Canadá, Globe and Mail, para visitar os seus aposentos na China de forma a tranquilizar o público e a polémica que a Huawei espia para o governo Chinês.
Nessa entrevista o Chariman, Liang Hua, afirmou ao jornal que a Huawei não espia nem nunca espiou para o governo Chinês. Ademais, afirmou ainda que "Divisões tecnológicas baseadas em diferentes ideologias ou pontos de vista não seriam benéficas para a humanidade, nem para o progresso tecnológico".
Contudo, há sempre um outro lado da moeda. Por muito que a Huawei afirme que não espia para o governo chinês, muitos países do mundo continuam a discordar. Isto porque a empresa asiática não pode fugir da lei do país que refere que todas as empresas chinesas são obrigadas a prestar auxílio ao governo chinês se forem pedidas a tal.
Ou seja, está aqui um impasse complexo. A empresa é orgulhosamente chinesa. Os executivos da marca já tiveram relacionamento direto com o governo e exército chinês e a lei indica que as empresas chinesas são obrigadas a fornecer informações se solicitadas.
O executivo da Huawei referiu ainda que a Huawei "nunca fará nada para prejudicar qualquer país, organização ou indivíduo."
Em suma, está aqui uma confusão desgraçada. A empresa asiática começa a ser olhada com desconfiança. A fabricante asiática ainda não vê o seu negócio de smartphones ameaçada, porém, as suas infraestruturas (5G por exemplo) estão sob ataque.
Podemos concluir indicando que esta não é propriamente a publicidade que queremos ver por parte da empresa. Esperemos que nas próximas apresentações vejamos algo que nos deixe um pouco mais tranquilos face às últimas informações. A Huawei tem um palco para tal, esperemos que o aproveite.
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