Depois de aqui termos avançado que a tecnológica chinesa estaria mesmo de olhos postos no mercado norte-americano, os EUA. Agora sabemos qual será a sua estratégia. Para vingar neste que é o 3º maior mercado mundial de smartphones a Huawei apostará numa forte parceria com uma das principais operadoras daquele país, a AT&T. Será través dela que o Huawei Mate 10 chegará às mãos dos consumidores. Mais há mais...
A tecnológica chinesa e marca dominante na China começará a vender oficialmente através das operadoras norte-americanas no início do próximo ano. Em declarações à CES) na fabulosa cidade de Las Vegas. Esta exposição de tecnologia começará nos primeiros dias de janeiro e aí ficarmos a conhecer o preço de venda ao público de um dos topos de gama da marca, o Huawei Mate 10.
Huawei vai finalmente apostar no mercado dos EUA
Note-se que neste momento a Huawei já vende alguns modelos no mercado norte-americano, sobretudo através da sua loja online.
Contudo, tem uma quota de mercado praticamente inexistente através das operadoras dos EUA. Algo que a marca quer mudar. Em solo americano a tecnológica está muito atrás da Samsung e então da Apple nem falemos. Agora, para continuar a crescer, as atenções estão postas no mercado dos EUA.
Já, por outro lado, no seu país natal, a China, a Huawei suprime completamente a Samsung e até mesmo a Apple se tem que contentar com o 5º lugar, atrás da Xiaomi. Dados da IDC relativos ao número de unidades vendidas no mercado de smartphones em cada país.
No geral, a Huawei é a terceira maior construtora de dispositivos móveis, logo atrás da Apple (2º lugar) e da Samsung (1º lugar). É na China onde vende a maioria dos seus dispositivos onde, aliás, se espera que venda um total de 150 milhões de unidades só este ano.
Huawei Mate 10 será o passaporte para os EUA
Agora, Richard Yu refere que "Nós (Huawei) venderemos o nosso smartphone topo de gama no mercado dos EUS através das operadoras a partir do próximo ano". "Acredito que consigamos acrescentar valor às operadoras e também aos consumidores. Mais inovação. Uma melhor experiência de utilização".
Yu expressou uma grande confiança em como o seu Huawei Mate 10 não seria afetado pelas preocupações governamentais. Em causa, as possíveis desconfianças do estado norte-americano perante o modelo económico da chinesa Huawei.
Para Yu, "quando as pessoas começarem a utilizar o Huawei Mate 10 e outros produtos da marca, a sua opinião mudará drasticamente". Enfatizou o presidente da marca. Esta empresa foi fundada em 1987 por um antigo engenheiro militar e foi a primeira marca chinesa a chegar ao Top 3 das maiores fornecedoras de dispositivos tecnológicos do mundo.
A sede da marca localiza-se em Shenzhen. Perto de Hong Kong e é a maior fornecedora mundial de equipamento utilizado pelas operadoras telefónicas e de internet. Produziu smartphones desde a década de 90 do século passado e lançou a sua linha própria de dispositivos em 2010.
Operadoras serão essenciais para o esforço da Huawei nos EUA
Desde então a construtora do Mate 10 já declarou um lucro operacional de 5.4 mil milhões de dólares em 2016. Com receitas a ascenderem aos 76.6 mil milhões de dólares no ano transacto. A marca é detida única e exclusivamente pelos seus funcionários, algo que a diferencia das demais gigantes tecnológicas.
Auxiliada pela sua posição dominante na China, posição forte na Índia e em vários outros mercados em desenvolvimento. A Huawei continua a crescer. Agora, com a sua sub-marca, a Honor, quer atingir novos mercados. Entre nós, tanto os seus Huawei Mate 10 como os seus dispositivos Honor tem usufruído da preferência de milhares de consumidores.
A linha de smartphones Huawei Mate 10 foi lançada no passado mês de outubro. Conta com o melhor hardware que a marca é capaz de produzir. Bom, apesar de não ser o Huawei Mate 10 Pro nem o Porsche Design, continua a ser um excelente dispositivo.
Huawei Mate 10 é o seu mais recente topo de gama
Trata-se de um smartphone equipado com o processador Kirin 970. Com forte ênfase e capacidades de inteligência artificial, 4 / 6GB de memória RAM. Com 64/ 128GB de armazenamento interno. Com um ecrã de 5.9 polegadas com resolução Quad-HD e claro, uma grande bateria de 4000mAh.
Nos últimos anos a Huawei apostou em todas as frentes. Desde a sua parceria com a Leica. Associando-se a nomes de peso na indústria fotográfica até à crescente aposta em marketing. A pouco e pouco a tecnológica chinesa tornou-se numa marca de renome.
Em Portugal prima pelos seus "Lite". Pelos seus dispositivos de gama média e também pela sua sub-marca, a Honor. Esta desfruta de uma posição cada vez mais confortável junto dos nossos consumidores. Agora, será a marca capaz de se implementar com sucesso nos EUA? Um volátil mercado dominado pela Apple e pela Samsung? Só o tempo o dirá!
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