Se neste momento é a Xiaomi que ocupa o 1º lugar enquanto maior construtora de dispositivos móveis na Índia, o 2º maior mercado mundial. Lugar que divide com a Samsung, com mais de 9.2 milhões de smartphones vendidos no 3º trimestre de 2017, até 2020 a sub-marca da Huawei, a Honor quer alcançar este pódio. Para tão ambicioso objectivo a construtora chinesa já definiu uma estratégia. Agora, está na altura de saberem ao certo quais são os planos da Honor.
Vê ainda: IDC a Xiaomi ser a principal marca neste enorme mercado principal, até 2020 o objectivo da Honor é claro. A Huawei quer chegar ao pódio na Índia e para tal fará com que os seus dispositivos da sub-marca Honor sejam bem recebidos neste mercado que já ultrapassou o dos Estados Unidos da América.
Huawei quer ver a sua sub-marca, Honor, a subir ao pódio na Índia
É um objectivo extremamente ambicioso mas é certo que a Huawei tem todas as condições para pelo menos chegar ao Top 3 neste espaço de tempo.
Veja-se, por exemplo a Xiaomi, há 3 anos atrás, no 3º trimeste de 2014, vendeu 100 mil smartphones. Neste último trimestre já vendeu 9.2 milhões de smartphones naquele país. A taxa de crescimento é quase surreal. Algo que não passou despercebido à sua rival chinesa.
Agora, George Zhao, o atual presidente da Honor afirmou no início da semana a sua estratégia. Fazer chegar vários dos seus smartphones mais económicos ao grande mercado indiano. Dispositivos que não ultrapassem os 155$ para que se insiram automaticamente no segmento mais procurado neste 2º maior mercado mundial.
É exatamente nesta faixa de preços onde a Xaiomi domina, com as suas várias ofertas, todas elas muito em conta. Não mais de 155 dólares, esta é a nova cifra dourada para a Honor e, consequentemente, para a casa-mãe, a Huawei.
A Honor lançou recentemente o Honor 7X na Índia e a marca não perdeu tempo em frisar que todo o smartphone foi feito na Índia. As unidades vendidas na Índia serão construídas nesse mesmo país, estratégia que tem surtido efeito com outras marcas, principalmente a atual líder, Xiaomi.
Honor apostará nos smartphones "Made in India"
Também o mais potente Honor View 10 (Honor V10) que chegará a este mercado mundial no dia 8 de janeiro será construído em solo indiano. Mais uma vez, para atingirem o seu ambicioso objectivo para 2020, a estratégia contará também com a iniciativa "Made in India".
Nos últimos anos são cada vez mais as fabricantes a aperceberem-se da importância do mercado indiano. E não é para menos! Se neste momento já são o 2º maior mercado mundial representam automaticamente um enorme potencial para escoamento do produto. Possuem uma imensa mão-de-obra disponível e são cada vez mais receptivos aos produtos tecnológicos.
Com efeito, os principais vetores da estratégia desta sub-marca da Huawei assentam na aposta em smartphones económicos. A isto se alia a estratégia de construção em solo indiano. Desta forma a Honor espera começar a ser reconhecida naquele país para, gradualmente se tornar numa marca referência.
Aliás, tal como avança a publicação AndroidHeadlines, espera-se que o Honor 7X e View 10 cheguem a este mercado com um preço mais competitivo do que no resto do mundo. A chegada às lojas do View 10 está agendada para o dia 8 de janeiro. Aí saberemos se a estratégia da marca passará mesmo pela redução agressiva dos preços.
Índia é o 2º maior mercado mundial
É de salientar ainda que a Honor tem perfeita noção do estado deste mercado mundial. Aliás, alguns analistas descrevem-no como ultra-competitivo.
Sabe quais são os principais "jogadores" principais e quais são as suas estratégias. Conta com uma forte infra-estrutura e com todo o know-how da Huawei, a maior marca no mercado chinês e a 3ª maior construtora a nível mundial. A Huawei chegou até a ultrapassar a Apple, no 2º trimestre de 2017 segundo a IDC.
Neste momento o duelo disputa-se entre a Samsung e a Xiaomi. Depois de anos de domínio incontestado, a gigante sul-coreana enfrenta agora a crescente ameaça das empresas chinesas. As atenções voltam-se cada vez mais para este país.
Estas, sem qualquer receio de baixar o preço de venda dos seus produtos para, numa fase inicial, ganharem a preferência do público. Aliás, poderão sem dúvida ameaçar a posição da Samsung. Aliás, esta é a realidade na Índia, um mercado cada vez mais crucial. Em suma, o preço baixo é a sua rampa de lançamento.
É o 2º maior mercado mundial e é muito apetecível para a sub-marca da Huawei
Para George Zhao, a Índia é "muito, muito importante" e "especial". Sugerindo que as ambições da Honor para este país estão a aumentar. Apesar de neste momento as restantes construtoras estarem muito longe da percentagem de mercado detida pela Xiaomi e Samsung. Isso pode mudar.
Este é um dos mercados que não demonstra qualquer sinal de saturação. Algo raro hoje em dia. Posto isto, é normal que se torne num alvo cada vez mais apetecível para qualquer construtora que queira crescer. E quem é que não quer?
Esta peculiar situação do mercado indiano criou uma autêntica guerra de preços baixos entre as construtoras. Até agora, só a Samsung e a Xiaomi aguentaram o ritmo. Resta saber até que ponto é que a Honor está disposta a investir neste mercado mundial. Os frutos podem ser enormes, disso não restam dúvidas.
Conseguirá a marca atingir este objectivo? Deixa-nos a tua opinião abaixo, nos comentários.
Assuntos relevantes na 4gnews: