A Huawei foi a marca escolhida para desenvolver e construir o melhor dos Nexus em 2015 e devo dizer que a marca chinesa se saiu excepcionalmente bem no Nexus 6P marcou o início de uma nova era para a Huawei. A marca mostrou-nos um produto à altura de qualquer concorrente ou mesmo superior. Pois bem, devo dizer que inicialmente fiquei perplexo com a decisão da Huawei rejeitar uma parceria com a Google para construir os novos Pixels mas agora tornam-se claros os contornos deste negócio incompatível com os objectivos da Huawei.
Porquê recusar uma parceria com a Google?
Graças aos depoimentos do senhor Colin Giles, prestados à Winfuture.de (fonte), este que é um dos vice-presidentes do departamento de consumo da Huawei veio assim por fim aos rumores sobre as possíveis causas desta decisão em não colaborar com a Google nos seus Pixel.
De acordo com ele, o afastamento entre a Huawei e a Google prendeu-se com a imposição da Google em usar o seu nome no produto e não deixar que a construtora, neste caso a Huawei, pusesse a sua marca na traseira do dispositivo, tal como tinha acontecido no Nexus 6P. Em boa verdade, ambos os Nexus de 2015 traziam a marca da sua construtora na traseira.
O que motivou esta decisão?
A principal motivação foi a incompatibilidade entre a decisão traçada pela Huawei para ganhar mais reputação e reconhecimento no mercado dos Estados Unidos da América, objetivo que seria fortemente prejudicado se a Huawei aceitasse a proposta da Google e construísse os dispositivos sem qualquer referência so seu nome e marca. Condições que a HTC viria a aceitar, em boa verdade, a única referência à HTC pode ser encontrada na bateria quando desmontamos o dispositivo. Apesar desta decisão da Huawei a sua relação com a Google não parece ter sido afectada com esta recusa na construção dos Pixel. Aliás, a Huawei pode ser a marca escolhida para construir o próximo produto da Google em 2017 provavelmente com a sua marca presente). Posto isto, acham que a Huawei fez bem em recusar a proposta da Google ou terá a marca chinesa perdido uma boa hipótese para aumentar o número de equipamentos a sair das suas linhas de produção?
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