O Huawei Mate 30 Pro foi oficialmente apresentado ontem e muito se tem falado sobre a ausência dos serviços Google. No entanto, há outros pontos de destaque neste equipamento, nomeadamente o seu novo "ecrã cascata".
Perante laterais tão curvas como as do Mate 30 Pro, surge a dúvida da capacidade de o dispositivo conseguir distinguir os toques intencionais dos acidentais. A explicação para tal surge pela boca do vice-presidente da empresa, referindo que o ecrã do smartphone se divide em três partes.
Segundo Li Xiaolong, a parte não curva do ecrã é uma das suas partes, sendo que as curvaturas representam as restantes duas. Assim sendo, as laterais do ecrã só funcionarão quando forem reproduzidos comandos definidos.
A título de exemplo, para despertares o controlo do volume do Mate 30 Pro terás de clicar duas vezes numa das laterais. Caso apenas toques uma vez nesta parte do ecrã, nada acontecerá.
Afinal o que é o "ecrã cascata" do Huawei Mate 30 Pro?
Este ecrã foi apelidado pele tecnológica chinesa como "ecrã horizonte". Basicamente, estamos a falar de um ecrã com laterais curvas com um ângulo de 88º. Tal faz com que a tela se prolongue até à estrutura do Huawei Mate 30 Pro, superando a curvatura que podes ver no Mate 20 Pro.
Esta opção estética, para além de lhe conferir uma aparência distinta, permitiu à chinesa dar novas opções ao seu novo topo de gama. O exemplo fornecido pela tecnológica foi o controlo do volume por intermédio das laterais do ecrã, dispensando assim a presença de botões físicos seletores de volume.
Além disso, este "ecrã cascata" fornece controlos extra para jogos ou mesmo o botão do obturador da câmara do smartphone. Seria interessante se a Huawei possibilitasse aos programadores a criação de atalhos específicos para as suas aplicações nesta parte do ecrã.
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