A hipótese de a Huawei desfazer-se do seu departamento móvel foi apontada recentemente em virtude das dificuldades que esta enfrenta ultimamente. Porém, estes rumores não apresentam qualquer veracidade, tal como aponta agora Ren Zhengfei.
O fundador e atual CEO da Huawei reiterou o compromisso da tecnológica chinesa para com o mercado de smartphones. Em entrevista ao South China Morning Post, o engenheiro quis pôr termo aos rumores.
Huawei nunca venderá o seu departamento de consumo
Depois de vários meses sem aparições públicas, Ren Zhengfei deu recentemente uma entrevista a uma publicação chinesa. Nela, os problemas que a Huawei enfrenta com os Estados Unidos da América não poderiam passar despercebidos.
Uma das ramificações do embargo imposto pela administração Trump poderia levar a que a Huawei vendesse o seu departamento responsável pelo desenvolvimento de smartphones. Perante isso, Zhengfei foi perentório e afirmou que "nunca venderá o seu negócio de consumo".
Fica assim reforçado o compromisso da Huawei para com o mercado de dispositivos móveis. Apesar de todos os entraves com que a chinesa se depara, vender esta parte das suas operações está fora de hipótese.
Prova disso chegará ainda este mês, com a apresentação na nova geração do smartphone dobrável da tecnológica chinesa. É já no próximo dia 22 de fevereiro que será revelado o Huawei Mate X2, desta feita com uma filosofia semelhante ao do Samsung Galaxy Z Flip.
Semanas mais tarde será tempo de ficarmos a conhecer a nova linha de topos de gama da Huawei para as massas. Os Huawei P50 deverão ser revelados oficialmente em março ou abril, dando continuidade à tradição da marca.
Ren Zhengfei quer reconciliar-se com os EUA
Como já demos a conhecer anteriormente, o fundador da Huawei expressou igualmente o seu desejo de falar diretamente com Joe Biden. Ren Zhengfei espera conseguir sensibilizar a nova administração americana para a suspensão das sanções impostas em maio de 2019.
Aí, a Huawei viu-se impedida de aceder a tecnologia americana, nomeadamente aos serviços da Google. Isto levou a que a Huawei registasse uma queda monumental nas suas vendas, comprometendo a sua ambição de alcançar o topo da hierarquia.
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