O governo dos Estados Unidos da América terá incitado os seus aliados a boicotar os produtos da Huawei. Como justificação arguem em primeiro lugar as preocupações com os dispositivos móveis Android desta marca em utilização nas suas bases militares.
Isto é, o governo norte-americano não quer que nenhum produto desta fabricante Android seja utilizado por algum dos seus representantes. Agora, o apelo chega também aos países aliados dos Estados Unidos da América.
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Em segundo lugar, este é apenas o mais recente capítulo num Wall Street Journal, o governo dos Estados Unidos da América quer que os seus aliados deixem de utilizar qualquer dispositivo da Huawei. Qualquer produto fabricado pela marca chinesa é um potencial risco para a segurança nacional.
Estados Unidos da América vs Huawei
Essa é a razão primordial para o apelo genérico ao boicote a esta fabricante Android e as suas repercussões serão sentidas nas próximas semanas. Relembro que os Estados Unidos da América estão a pressionar sobretudo a Alemanha, Itália, Japão, entre outros. Em terceiro lugar, tal como também nos conta a Bloomberg, a utilização de equipamentos desta marca nas bases militares norte-americanas é o novo "assunto tabu". Reiterando as preocupações com a segurança das informações veiculadas entre os dispositivos móveis, a Huawei volta a estar debaixo de fogo.
Em suma, temos agora uma forte guinada e um tom bem mais impositivo. Os Estados Unidos da América querem acabar com todo e qualquer potencial risco para a segurança dos seus agentes e respectivas informações.
Depois de numa primeira fase terem determinado o fim da venda e utilização de equipamentos Huawei nas suas bases. Agora querem colocar um ponto final neste assunto. Para tal, o governo norte-americano está disposto a compensar os seus aliados.
Apelo ao boicote internacional da Huawei
Fá-lo-á ao financiar o desenvolvimento de infra-estruturas de telecomunicações alternativas aos sistemas da Huawei. Segundo as fontes do Wall Street Journala gestão Trump quer alienar todo e qualquer componente e dispositivo móvel fabricado pela chinesa Huawei.
Tal como referido anteriormente, este é apenas o mais recente capítulo num já longo historial de desentendimentos. Em suma, apesar de ser a segunda maior fabricante mundial de dispositivos móveis, a Huawei está completamente barrada dos Estados Unidos da América.
Cumpre ainda realçar que os EUA são o 3º maior mercado mundial de dispositivos móveis. Por conseguinte, privando assim a Huawei de todo um novo e proveitoso teatro de operações.
Nesse sentido, perante a pressão dos Estados Unidos, vimos países como o Reino Unido e Austrália a repensar a sua posição perante a fabricante Android. Todos eles incitados pelos avisos anteriores da administração Trump.
A Huawei é uma das maiores fabricantes Android
Aliás, a Austrália foi ao extremos de banir a utilização de equipamentos desta fabricante Android na estrutra de telecomunicações 5G. Empreitada que ainda está em desenvolvimento. Agora, é provável que mais países sigam o seu exemplo.
Por sua vez, os Estados Unidos da América baseiam a sua postura nos alertas dados pelas agências nacionais de segurança. Desde o FBI à NSA, todas elas alertaram a gestão Trump para os eventuais riscos de segurança dos equipamentos desta marca.
Nesse sentido apontam os subsídios e fomentos financeiros prestados pelo governo chinês à Huawei. Em troco, a empresa de Ren Zhengfei, antigo militar do exército chinês, prestaria certas informações ao governo da China.
Todavia, a marca chinesa rejeita peremptoriamente qualquer acusação nesse sentido. Afirma que os seus equipamentos não representam mais riscos do que qualquer outro das várias fabricantes de dispositivos móveis.
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