A Huawei foi obrigada a mudar muita coisa nos seus produtos após Donald Trump a ter impedido de negociar com empresas americanas. Isso fez com que a chinesa acelerasse o desenvolvimento do seu sistema operativo, tendo sido já lançado em algumas das suas televisões.
O próximo passo parece ser a implementação do HarmonyOS nos computadores da Huawei. Segundo o que foi avançado na rede social Weibo, este poderá, em breve, substituir o Windows.
Transição para o HarmonyOS começará na China
É avançado que a Huawei lançará computadores com o HarmonyOS 2.0 na China. A tecnológica já estabeleceu parcerias em várias províncias chinesas que lhe permitirá começar a construir esses computadores no seu país.
Adicionalmente, estes computadores deverão ser lançados com o seu processador Kunpeng. Este processador está direcionado para o mercado empresarial, mas com os problemas que a Huawei tem enfrentado ultimamente, poderá finalmente ser colocado ao dispor do setor doméstico.
Dadas estas mudanças, faz todo o sentido que a Huawei queira testar o mercado na China. Aí, ela tem mais hipóteses de vender equipamentos com soluções próprias e caso comece a apresentar resultados positivos, o ocidente poderá olhar para eles de forma diferente.
Tal como acontece com o Android, o ocidente sentir-se-ia relutante na adoção de um computador com HarmonyOS. Estamos a falar de sistema operativo muito recente, que ainda não deu provas das suas capacidades e não será visto, pelo menos para já, como uma alternativa viável ao Windows.
HarmonyOS também poderá chegar aos smartphones da Huawei
Quando a Huawei apresentou o HarmonyOS, caracterizou-o com um sistema operativo multiplataforma. Este software poderá ser usado em smartphones, computadores, televisões ou mesmo em smartwatches.
Por enquanto, a Huawei não tem planos para colocar o HarmonyOS nos seus smartphones, embora afirme que o possa fazer "de um dia para o outro". O compromisso atual da chinesa é para com o Android.
Todavia, se o banimento imposto pelos EUA durar por muito mais tempo, não podemos descartar uma mudança de fundo nos equipamentos da Huawei. Os EUA vão a eleições no final do ano e caso haja uma mudança na presidência do país, talvez a Huawei consiga ver-se livre deste contratempo.
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