Depois de passar vários anos como uma simples subsidiária da Huawei, a Honor é finalmente uma fabricante independente após ter sido vendida na totalidade num negócio de valores astronómicos. A decisão da Huawei foi facilmente justificada, sendo a única forma de conseguir salvar a sua subsidiária das sanções dos Estados Unidos, e garantir mais uma "bolha de ar" com um encaixe financeiro de grandes dimensões.
Agora, livre das sanções dos Estados Unidos, não parecem existir dúvidas de que no mercado dos smartphones, a Honor conseguirá tornar-se mais relevante que a Huawei, especialmente assim que voltar a lançar smartphones com suporte para os vários serviços Google.
De acordo com informações avançadas pela Nikkei Asia, a ultrapassagem da Honor poderá acontecer muito antes do esperado, já em 2021. O mais recente relatório revela que a fabricante planeia fabricar cerca de 100 milhões de smartphones no próximo ano, o que poderá ser suficiente para ultrapassar a sua "antiga mãe", que não deverá conseguir produzir mais de 60 milhões em 2021.
Sucesso da Honor em 2021 vai depender da sua relação com os Estados Unidos
Apesar de já não estar associada à Huawei, é provável que a Honor precise de conseguir luz ver por parte dos Estados Unidos, para que consiga voltar a realizar transações com empresas norte-americanas.
Acordo com empresas como a Qualcomm e MediaTek vão revelar-se cruciais para o retorno da fabricante às luzes da ribalta nos mercados internacionais. Até agora, a maioria dos samartphones da Honor chegavam equipados com processadores Kirin, mas isso deverá deixar de acontecer já em 2021.
Com a Huawei em queda vertiginosa após ter conseguido alcançar o título de maior fabricante do mundo no início do ano, tudo indica que a Honor poderá conseguir um feito incrível e ultrapassar a sua "marca mãe" em menos de um ano.
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