A Honor é agora totalmente independente da Huawei. A ex-submarca foi vendida este mês a um consórcio onde está incluído o governo da cidade de Shenzhen. Ren Zhengfei, um dos fundadores da Huawei, veio agora a público dizer que espera que a Honor possa ultrapassar a sua ex-empresa mãe.
Zhengfei espera que a Honor possa ser o grande competidor da Huawei a nível mundial. E se for possível, que a possa ultrapassar no futuro. “Ser o mais forte competidor da Huawei no mundo, ultrapassar a Huawei, e ainda usar a Huawei como motivação”, afirmou na festa de despedida da Honor.
“Seremos adversários no futuro”, diz Ren Zhengfei sobre a Honor
Desde 17 de novembro que a Huawei deixou de ter qualquer propriedade na Honor. E ao que parece, a gigante tecnológica e líder de mercado na China, vê na ex-submarca uma boa adversária para um futuro próximo.
Caso não saibas, esta separação surge depois das sanções impostas pelos Estados Unidos à Huawei. A gota de água terá sido a impossibilidade de a empresa adquirir componentes vindos dos Estados Unidos.
Com esta separação, a Honor deixa de ser afetada pelas restrições impostas pela administração de Donald Trump. Mas este será certamente o seu maior desafio desde a fundação, que ocorreu em 2013. Desde aí a Honor expediu mais de 70 milhões de unidades anualmente.
Os contornos do negócio não foram revelados. Mas vários rumores estimam que possa ter chegado aos 3,2 mil milhões de euros. Em 2021 a Honor deve estar de regresso, já com os preciosos serviços da Google.
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