Há uma razão forte para não usar telemóvel a conduzir em Portugal esta semana

Luís Guedes
Luís Guedes
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Muito provavelmente, já terás utilizado o telemóvel, quando estás a conduzir. Desde logo, não é uma prática aconselhável, não só por causa da tua segurança na estrada, mas também pela segurança dos outros.

No entanto, especialmente nos próximos dias, é ainda menos aconselhável, já que está a decorrer uma operação da Guarda Nacional Republicana (GNR), em Portugal, com o fito de controlar os condutores que usam telemóvel ao volante.

A fiscalização rodoviária mais intensa vai acontecer até 13 de outubro

Quanto à campanha em questão, a mesma arrancou esta segunda-feira, dia 7 de outubro, e vai decorrer até ao dia 13, domingo. Recorde-se que, no nosso país, segundo os dados da Prevenção Rodoviária Portuguesa, 75% dos condutores usam este tipo de dispositivos, enquanto estão a conduzir.

Homem a conduzir um carro: com Copilot
Imagem Ilustrativa

Sendo assim, como explica o ACP, um dos grandes objetivos desta campanha é, também, alertar para os perigos que a condução com telemóvel pode ter. A somar a isso, a estratégia de prevenção também se foca em consciencializar para o não-uso de auscultadores a conduzir.

Como explica a própria GNR sobre o assunto, “o manuseamento e utilização do telemóvel, de smartphones, tablets ou similares, durante o exercício da condução, provocam a distração visual, limitação da disponibilidade manual e condicionamento cognitivo”.

Principais infrações que, segundo a GNR, este tipo de condução origina

No portal de notícias oficial da GNR, a entidade em questão dá conta das principais práticas de condução que se tendem a incumprir, sempre que o telemóvel (e outros gadgets) são usados em demasia.

Na lista feita pela GNR, constam 8 pontos diferentes:

  • Diminuição da capacidade de vigilância do condutor e dispersão da atenção;

  • Aumento do tempo de reação;

  • Má avaliação do posicionamento do veículo na via;

  • Dificuldade de descodificação dos sinais e da sua memorização;

  • Desrespeito da regra de cedência de passagem;

  • Não manutenção da distância de segurança;

  • Não sinalização da manobra de mudança de direção;

  • Má avaliação da velocidade.

Importa realçar que a operação se chama “RoadPol”, fazendo referência à campanha da Rede Europeia de Polícias de Trânsito. Como o nome sugere, esta foi criada no continente europeu, com o objetivo de diminuir a sinistralidade rodoviária e alertar para uma condução mais defensiva e segura.

Luís Guedes
Luís Guedes
É apaixonado pela escrita. Desde tecnologia, a entretenimento, passando sempre pela música e pelos livros, o Luís é fascinado por tornar o complexo em simples e o simples em ainda mais simples.