As grandes empresas tecnológicas, como a Amazon, Microsoft e Tesla, estão a investir milhares de milhões de dólares em robôs humanoides alimentados por Inteligência Artificial.
Estas máquinas estão projetadas para se suportarem em duas “pernas” e têm capacidade para desempenhar tarefas destinadas a pessoas. Por essa razão, estas empresas veem neste tipo de robôs uma solução para a escassez de mão de obra.
Elon Musk acredita que robôs humanóides vão ter mais impacto que os carros
Entre os mais entusiastas apoiantes deste género de robôs humanóides está o conhecido empresário Elon Musk. Numa das últimas conferências financeiras da Tesla, o empresário revelou que acredita que estes robôs vão “transformar o mundo de uma forma maior do que os carros fizeram”.
Esta é uma afirmação convictamente forte, mas que tem o seu próprio humanóide por base. O robô Optimus da Tesla continua em desenvolvimento, mas está já a funcionar como mão de obra numa fábrica da conhecia marca de automóveis.
Do outro lado da balança, pesa também o factor financeiro. De acordo com uma análise da empresa Goldman Sachs, o mercado de robôs humanoides deve atingir um valor de 38 mil milhões de dólares (cerca de 35 mil milhões de euros) nos próximos 20 anos.
A mesma empresa prevê que estes robôs se tornem no “próximo dispositivo indispensável” e que podem vir a ser vitais para a execução de “trabalhos perigosos, assim como para cuidar da população idosa”.
Vantagens de desafios de robôs humanóides
Uma das vantagens dos robôs humanóides é que podem resolver o problema de escassez de mão de obra global, na área da indústria. Ainda a empresa Goldman Sachs estima que haja uma escassez de 500.000 mil pessoas nos EUA, com um crescimento previsto para os 2 milhões de trabalhadores até 2030.
Para já, este tipo de robôs está a ser utilizado em tarefas mais monótonos ou perigosas, como referido anteriormente.
Entretanto, a corrida à utilização de robôs é já global e entrou em modo acelerado. Atualmente, a China é o país com mais humanóides já atuar na indústria, sendo responsável por mais de metade do total mundial.
Passemos agora aos desafios que estas máquinas ainda têm de superar. Em primeiro lugar, para já o custo de um robô humanóide é ainda elevado, o que significa que o investimento não está ao alcance de todos.
Por outro lado, existem ainda algumas preocupações quanto à segurança. Para já, todos concordam que os robôs humanóides ainda não podem andar livremente pelas instalações.
De acordo com os especialistas, a adoção em massa deste tipo de tecnologia deverá levar, pelo menos, ainda mais dez anos.