Nos últimos tempos, a Tesla não tem passado por uma grande fase. Pelos vistos, a marca de veículos elétricos de Elon Musk vai ter ainda mais concorrência. Ao que tudo indica, só na China, a Tesla tem mais 123 concorrentes.
A informação foi dada em primeira mão por Stephen Dyer. O consultor da AlixPartners referiu ao The Wall Street Journal que, em 2023, foram 123 as empresas que venderam veículos elétricos.
Como informa a Business Insider, nos Estados Unidos, foram cerca de 65 as novas marcas de automóveis elétricos que foram criadas em 2023. Os números em questão evidenciam o desejo de muitas empresas em entrar no mercado dos carros elétricos.
Ao que tudo indica, isso é estimulado pelo próprio governo chinês. De acordo com a mesma fonte de informação, o governo da China distribui subsídios a todas as empresas de automóveis. A única condição é estas terem capacidades de contribuir para o crescimento do país no setor dos veículos elétricos.
A BYD recebeu um apoio estatal de mais de 2.000 milhões de euros em 2022
De forma a contextualizar este apoio chinês em valores reais, há uma empresa que terá recebido um incentivo de 2,05 mil milhões de euros em 2022. A empresa em questão é a BYD, sendo que os dados foram obtidos pelo Kiel Institute for The World Economy, com sede na Alemanha.
Este apoio pretende rivalizar com a Tesla, que continua a ser a principal referência neste setor. De acordo com o Business Insider, no ano de 2023, só quatro empresas venderam mais de 400.000 veículos. Estas são: BYD, Aion, Wuling e Tesla.
Ainda assim, a empresa de Elon Musk continua a ocupar a posição de destaque, no mercado chinês. Quanto aos primeiros três meses de 2024, foi também a Tesla que continuou a liderar na China, ao vender perto de 387.000 veículos. O segundo classificado, a BYD, vendeu perto de 300.114 automóveis.
Apesar de ainda haver uma diferença a Tesla e as restantes, é expectável que, na China, a empresa de Musk tenha concorrência cada vez mais feroz. Como refere a mesma fonte, o mercado dos Estados Unidos procura soluções baratas, enquanto o da China procura maior complexidade.
Sendo assim, resta esperar pelos próximos tempos, para ver até onde continuam a evoluir marcas como a BYD. Na China em particular, o investimento na mobilidade elétrica promete continuar a ser bastante notório.