
A HMD, empresa responsável pelos smartphones Nokia atuais, está prestes a lançar um novo tipo de dispositivo que a própria marca descreve como um “telemóvel híbrido”. O modelo chama-se HMD Touch 4G e promete unir o formato compacto dos clássicos da Nokia com a conveniência de um ecrã tátil. Mas afinal, o que significa este conceito de híbrido?
Um híbrido entre o passado e o presente
O HMD Touch 4G foi anunciado nas redes sociais da marca como “o primeiro telemóvel híbrido da Índia”, e as primeiras imagens e vídeos partilhados por informadores em fugas de informação já despertam curiosidade. O aparelho não é um smartphone tradicional, mas também está longe de ser um telemóvel básico.
As imagens publicadas pelo informador @smashx_60 mostram um dispositivo compacto, com botão físico frontal (possivelmente o botão Home), porta USB-C e até um botão extra na parte superior.

O design faz lembrar o nostálgico Nokia N9, mas com um toque moderno: outras imagens mostram um ecrã tátil de 3,2 polegadas, câmara traseira única com flash e até uma entrada de áudio de 3,5 mm — algo cada vez mais raro. O conjunto vem acompanhado de carregador rápido e capa protetora, o que reforça o foco da HMD num público que valoriza a praticabilidade e a durabilidade.
Sistema operativo próprio
Curiosamente, este modelo não utiliza o sistema Android, mas sim um sistema operativo próprio, descrito como semelhante ao Symbian. Segundo um teste prático divulgado por Hikari Calyx, o telemóvel parece correr um sistema muito leve — uma mistura entre as plataformas Series 30+ e Mocor OS, já utilizadas pela marca noutros modelos.
A experiência é simples e direta, sem acesso a aplicações Android ou serviços Google, o que posiciona o Touch 4G como uma alternativa para quem procura apenas funções essenciais com um toque moderno.
O que esperar deste telemóvel híbrido da HMD

A proposta da HMD é clara: criar um “telemóvel híbrido” que sirva quem pretende um aparelho simples, mas com funcionalidades táteis e conectividade 4G. É uma abordagem curiosa para 2025, num mercado dominado por smartphones cada vez mais caros e complexos.
Ainda assim, o Touch 4G levanta algumas questões, sobretudo sobre o equilíbrio entre simplicidade e usabilidade. Sem Android, o dispositivo não oferece acesso à Play Store nem às aplicações mais populares, o que limita o seu público. Por outro lado, pode conquistar utilizadores que procuram autonomia, resistência e foco nas funções básicas, como chamadas, mensagens e redes móveis 4G.
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