A conferência I/O deste ano da Google centrou-se na Inteligência Artificial. Mas houve outras novidades ainda que estas tenham passado despercebidas pela pouca atenção que tiveram.
A gigante de pesquisa acabou também por revelar algumas das novidades do próximo sistema operativo para smartwatches WearOS 5. Uma refere-se especificamente à autonomia fornecida pelos modelos com este SO e que era desde há muito tempo desejada pelos utilizadores.
Missão: melhorar significativamente a duração de bateria
A Google foi bastante discreta na sua divulgação do novo WearOS 5. No seu blog, a empresa dedicada poucos parágrafos ao novo sistema operativo WearOS 5 e tudo o que é lá exposto aponta para uma missão principal: a melhoria significativa da duração de bateria dos modelos que executem o sistema operativo da Google.
Ao que tudo indica com o WearOS 5, os smartwatches vão conseguir uma redução do consumo de energia na ordem dos 20% em cenários de corrida ao ar livre. A confirmar-se este valor, esta será uma atualização significativa face ao WearOS 4 e que os utilizadores vão agradecer.
Esta atualização deve abranger não só os próximos modelos com este sistema operativo – Pixel Watch 3 e Samsung Galaxy Watch7 – como se deve estender a modelos mais antigos como é o caso do Watch 2 e Watch 2 Pro da Xiaomi.
Mais recursos no desporto que já existem em outras marcas
De acordo com as informações divulgadas, o WearOS 5 traz também consigo mais recursos direcionados para a saúde e desporto.
Neste último ponto, terá “mais tipos de dados, como tempo de contato com o solo, comprimento da passada e oscilação vertical”, nos seus modos para a prática de atividade física.
Para os utilizadores mais frequentes de smartwatches, os recursos agora anunciados pela Google podem soar familiares. E isso acontece porque modelos da Apple e Garmin fornecem já estas funcionalidades.
Mas, a maior parte dos especialistas do mercado de eletrónica de consumo, acreditam que esta é uma pequena amostra das novidades que o WearOS 5 vai apresentar. Aparentemente, a Google queria mesmo centrar esta conferência na área da tecnologia de Inteligência Artificial.