Google remove centenas de apps da Play Store por violação das suas regras

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Não é a primeira vez que a Google toma uma medida tão drástica como esta, mas a mais recente será talvez aquela com maior volume de sempre. Segundo adianta a empresa, foram removidas mais de 600 aplicações da sua Play Store.

De acordo com um estudo recente, cerca de 3739 novas aplicações surgem todos os dias na Play Store . Este número é impressionante e, infelizmente, nem tudo o que por lá surge é digno. Seja por malware ou simplesmente por comportamentos inadmissíveis no que respeita a publicidades.

Anúncios intrusivos estão na origem desta enorme ação de censura

O último ponto foi aquilo que motivou a Google a remover mais de 600 aplicação da Play Store. A empresa não adiantou os nomes de todas as apps removidas, mas frisou que a maioria provinha da China, Índia e Singapura.

Todas as aplicações removidas nesta ação apresentavam publicidades intrusivas aos seus utilizadores. Uma prática vai contar as normas da loja de aplicações da Google.

Para a gigante norte-americana, publicidades intrusivas são aquelas que "surgem aos utilizadores de formas inesperadas, como prejudicar ou interferir na utilização das funções do dispositivo. Por exemplo, imagina receber inesperadamente um anúncio em ecrã inteiro quando tentas fazer uma chamada, desbloquear o telefone ou usar a navegação da tua aplicação de mapas favorita."

Empresa chinesa Cheetah Mobile volta a estar no centro da polémica

Embora a Google não tenha nomeado todas as aplicações removidas, revelou que a principal empresa de desenvolvimento afetada foi a Cheetah Mobile. Só esta empresa chinesa conta com mais de 40 apps das 600 que foram recentemente removidas.

Para piorar a situação, esta não é a primeira vez que a Cheetah Mobile está envolvida numa polémica semelhante. Sendo esta uma reincidente na violação das regras da Play Store, talvez seja hora de a Google equacionar a continuidade da mesma na sua loja.

Google tem se esforçado no combate a este flagelo

A Google aproveitou este acontecimento para reiterar os seus esforços no combate a este cenário. O diretor de produtos da empresa Per Bjorke afirma que têm sido desenvolvidos mecanismos de machine learning para melhorar a deteção de aplicações com anúncios intrusivos.

No entanto, os programadores têm adotado medidas mais sofisticadas para tentar ludibriar este mecanismo. Felizmente a Google não desiste com facilidade, acabando por as detetar mais cedo ou mais tarde.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.