Depois de muitos meses de rumores, ontem a Google revelou oficialmente o novo Pixel 9a. O terminal partilha o mesmo processador Tensor G4 dos modelos mais avançados, mas a experiência IA vai desafiar as expetativas dos utilizadores.
Tudo porque o Pixel 9a está equipado com uma versão menos avançada do Gemini IA.
A razão para uma IA menos avançada

Segundo o site Ars Technica, o Pixel 9a integra o modelo Gemini Nano 1.0 XXS. Por outras palavras, um Gemini extra extra smal enquanto os modelos 9 e 9 Pro têm o Gemini extra small, mais poderoso.
O principal motivo para o novo modelo incluir esta versão menos avançada está diretamente relacionado com as limitações de memória RAM. O Pixel 9a está equipado com 8 GB de RAM quanto o Pixel 9 começa nos 12 GB de capacidade e o modelo Pro vai até uns generosos 16 GB.
Por esta razão, tanto o Pixel 9 como o 9 Pro conseguem executar o Gemini Nano XS, sem solavancos. Já o Pixel 9a não tem poder suficiente para lidar com as exigências deste modelo.
A ausência de recursos
Na prática para os utilizadores esta falta de poder vai traduzir-se na ausência de alguns recursos IA encontrados nos outros modelos da série. Assim, o Gemini Nano XXS do Pixel 9a só vai funcionar com texto.
Nesse sentido, o recurso Pixel Screenshots que retira texto de imagens e o Call Notes que gera resumos de chamadas não vão estar disponíveis no novo terminal acessível.
Recorde-se que a Google apresentou o Pixel 9a ontem, dia 19 de março, e que o modelo vai chegar ao mercado com um preço de 559 €.