Atualmente, a Pesquisa Google é uma ferramenta praticamente imprescindível para a maioria dos utilizadores. Além de ser o melhor motor de busca disponível, está presente em todas as principais plataformas.
Este cenário está a ser novamente posto em causa pelo Departamento de Justiça dos EUA. Esta agência federal quer levar a Google a tribunal por práticas monopolistas com a sua Pesquisa.
Google acusada de prejudicar os seus concorrentes com o seu motor de busca
Num documento de 64 páginas, o Departamento de Justiça americano acusa a Google de práticas anti-concorrência para manter o seu monopólio. Decisões que, no entender dos autores desta ação judicial, prejudicam os concorrentes e os utilizadores.
A forma como a Google dá destaque ao seu motor de busca nas mais variadas plataformas foi o catalisador para esta decisão. Acordos de exclusividade, como o celebrado com a Apple para ser o motor de busca pré-definido no Safari, foram postos em causa no que concerne à sua legalidade.
Ademais, esta ação judicial acusa a Google de comprar tratamento preferencial para si com os lucros obtidos pelo seu monopólio. Algo que não dá espaço aos utilizadores para fazer as suas escolhas neste capítulo.
Google recusa todas as acusações
Como seria de esperar, a Google já respondeu às acusações do Departamento de Justiça americano. Numa publicação no seu blog oficial, a tecnológica afirma que esta acusação está cheia de erros.
Na sua opinião, os utilizadores podem sempre escolher qual o motor de busca a utilizar. Contra-atacando ainda esta acusação, a Google afirma não ser a única tecnológica a comprar tratamento especial junto dos seus parceiros.
Quais as possíveis consequências para a Google
Caso a Google venha a ser considerada culpada de práticas monopolistas, há pelo menos duas consequências que deverá enfrentar. Em primeiro lugar, a empresa sujeita-se a uma multa que poderá ascender aos milhares de milhões de dólares.
Em segundo lugar, a empresa poderá ser obrigada a dar aos utilizadores a possibilidade de escolher qual o motor de busca pré-definido nos seus equipamentos. Algo a que também a Microsoft foi sujeita no passado, quando analisada a omnipresença do Internet Explorer nos computadores Windows.
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