A popular aplicação de vídeo-chamadas Zoom está a atravessar possivelmente o pior momento da sua história. Depois de ter visto o número de utilizadores ativos crescer mais de 200% com o "rebentar" da pandemia do COVID-19, a aplicação começou a apresentar graves problemas de segurança.
Agora, depois de várias empresas terem proibido a utilização da aplicação, foi a vez da Google dar ordem aos seus funcionários para não utilizarem o serviço.
Google afirma que Zoom não cumpre os seus padrões mínimos de segurança
De acordo com um email enviado pela Google para os seus funcionários, a aplicação Zoom não cumpre os requisitos mínimos de segurança e, por isso, não poderá estar instalada em nenhum dos seus dispositivos de trabalho. Um representante da empresa confirmou ao BuzzFeed News que, "há muito tempo que têm uma política de não permitir que funcionários utilizem aplicações não aprovadas para trabalho", especialmente Apps que não fazem parte do ecossistema da Google.
Certamente que esta ordem acaba por ser resultado direto dos vários escândalos sobre falhas de segurança e privacidade na aplicação. No entanto, não seria de estranhar se a empresa tivesse a mesma atitude, simplesmente pelo facto de que esta é uma concorrente direta da sua aplicação Google Meet.
Apesar das medidas implementadas, a Google realça que não proíbe os seus funcionários de utilizarem a aplicação nos seus dispositivos privados, ou através da versão Web, para comunicar com amigos e familiares. No entanto, considerando as informações que têm circulado, talvez seja boa ideia optarem por um dos serviços da Google.
Zoom já confirmou que está a trabalhar na resolução dos vários problemas de segurança
O próprio CEO da Zoom confirmou a existência dos ditos problemas de segurança e privacidade, afirmando que o grande crescimento no número de utilizadores acabou por "trazer à tona" complicações inesperadas.
Relembro que o serviço viu a sua base de utilizadores crescer de forma incrível num curto espaço de tempo. Em dezembro de 2019, contavam com "apenas" 10 milhões de utilizadores diários e, em março esse número subiu subitamente para mais de 200 milhões.
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