Com o aproximar das eleições presidenciais nos Estados Unidos cada vez mais perto, são cada vez mais as questões no que respeita à "liberdade de expressão" no que respeita aos anúncios publicitários lançados pelos políticos. Obviamente, o polémico Donald Trump coloca-se no centro das atenções.
Durante uma entrevista ao 60 Minutes, Susan Wojcicki — CEO do YouTube — confirmou que vários blocos publicitários de Donald Trump foram rejeitados tanto pelo YouTube como pelo Google. No entanto, acabou por não fornecer detalhes, afirmando que estavam disponíveis no "relatório de transparência" publicado.
"Relatório de transparência" é tudo menos transparente no que respeita a Donald Trump
Depois de uma grande polémica no que respeita ao excesso de liberdade de políticos em lançar campanhas publicitárias "duvidosas" nas redes sociais e plataformas Google, a empresa colocou em prática medidas bem mais agressivas.
Durante o mês passado, foram colocadas em prática novas medidas, que limitam consideravelmente o tipo de anúncios que serão aceites. Além disso, vão proibir que os anúncios tenham como "alvo" publico consoante as suas preferências políticas.
A CEO do YouTube tentou 'defender-se' com o dito relatório de transparência, mas este está longe de ser transparente. O relatório apresenta uma vasta lista de anúncios que foram rejeitados, sendo removidos da plataforma.
Ainda que seja possível encontrar mais de 300 vídeos de Donald Trump que acabaram por ser removidos, não é indicado em nenhum deles qual foi a regra violada que levou à sua remoção. Ainda que tenham sido removidos, é importante salientar que todos eles chegaram a estar ativos durante alguns dias.
Redes sociais deveriam excluir-se de "guerras políticas"
Hoje em dia, as redes sociais têm um papel extremamente importante na vida de milhões de utilizadores em todo o mundo. Por isso, acabaram por ser utilizadas como ferramentas poderosas no mais variado tipo de situações.
No que respeita a eventos políticos, já foi confirmado em diversas situações que podem ser utilizadas para a distribuição das conhecidas "fake news", entre outras informações pouco precisas.
Para evitar que isso continue a acontecer, parece existir apenas uma solução, "cortar o mal pela raiz". Jack Dorsey, CEO do Twitter, revelou recentemente que irá banir todo e qualquer anúncio político na sua rede social, e as restantes deveriam seguir o seu exemplo.
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