Manifesto contra a igualdade de género no local de trabalho e no mundo da Tecnologia. Estas últimas palavras por si só dariam aso a enorme contestação e discussão nas redes sociais, a nova arena de debate em pleno 2017. Acrescentando ainda o facto de este manifesto ter sido compilado por um engenheiro da Google e temos aqui os ingredientes para um artigo viral.
Vê ainda: site Motherboard - foi criticado nas redes sociais por funcionárias da multinacional. Afinal, do que é que se trata este manifesto, para além de um título chamativo?
O manifesto contra a igualdade de género na Google e na Tecnologia
Em causa está um memorando, um manifesto, um documento compilado por um engenheiro de software contra a política de diversidade e igualdade de género da Google.
O documento em si tornou-se viral tendo já sido partilhado milhares de vezes e poderão consulta-lo, na íntegra, tanto na fonte como na via deste artigo 4gnews.
Note-se, este memorando reflete a opinião pessoal de James Damore, o engenheiro em questão. Intitulado de “Google’s Ideological Echo Chamber,” o manifesto é notoriamente controverso por afirmar, entre outras coisas que as mulheres tem pouca representação na Tecnologia (BBC responsável, engenheiro James Damore, foi despedido.
Manifesto tenta justificar a não igualdade de género na Google e no mundo da Tecnologia
Este memorando chega numa altura em que a gigante tecnológica está a braços com uma batalha contra a desigualdade de género.
Aliás, a própria Google está a ser investigada, como governo norte-americano pelas alegadas disparidades salariais praticadas. Assunto que também temos acompanhado e que não é propriamente boa publicidade para esta gigante da Tecnologia.
O caso teve início em Abril quando deu entrada num tribunal de primeira instância em São Francisco, no estado da Califórnia. Isto aconteceu poucos meses depois de as acusações virem a público em janeiro e que terão motivado as investigações por parte do Departamento de Trabalho dos EUA.
De acordo com os representantes deste departamento do trabalho, as disparidades salariais remontam a 2015 e carecem de uma contextualização e fundamentação que terá suscitado o pedido de informações e histórico salarial.
Google tem tentado aplicar a igualdade de género
Só assim seria possível observar e compreender a existência, ou não, das ditas diferenças no pagamento ao fim do mês.
Na altura, a agência também alegou que necessitaria de informações pessoais sobre os funcionários para poder levar a cabo uma ronda de entrevistas confidenciais. O caso ainda está a ser investigado.
Note-se ainda que o autor do memorando socorreu-se de várias publicações na YouTube onde terás também as nossas LiveCasts semanais.
Trata-se de um tema que ainda dará muito que falar, estaremos atentos a novos desenvolvimentos.