Google - A exploração infantil continua a aumentar no Youtube

Filipe Alves
Filipe Alves
Tempo de leitura: 3 min.

Não há dúvidas que a plataforma Youtube da Google é uma mais importantes do mundo. O serviço do Youtube cresceu consideravelmente nos últimos anos, inclusive, criou postos de trabalho em todo mundo.

Não faltam "Youtubers" de qualidade que pretendem criar um produto de qualidade no seu conteúdo. Oferecer algo mais às milhões de pessoas que procuram naquele novo formato de pesquisa.

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A 4gnews também tem o seu canal de Youtube e para além dos nossos podcasts em direto todas as segundas trazemos reviews de gadgets que merecem a tua atenção. Contudo, nem todos os "Youtubers" tem a mesma intenção.

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Numa entrevista ao Buzzfeed, moderadores de vídeos de Youtube, aqueles que dizem se o vídeo é bom ou não, afirmaram que as diretrizes da empresa são confusas e que levam a um aumento de vídeos de exploração infantil.

h3h3Productions, referiu alguns pontos interessantes face aos problemas de exploração infantil no Youtube (vídeo abaixo). Embora a Google tente melhorar estes problemas continua a não conseguir parar a epidemia.

Moderadores são várias vezes postos entre a espada e a parede. Aliás não há grandes opções de marcar vídeos que estão longe de ter o carácter cívico para a plataforma. Um dos moderadores disse ao Buzzfeed que muitas vezes vizualizava vídeos que não deviam ser vistos por crianças e indicava tal situação na plataforma. Contudo, a questão seguinte é se o "vídeo tinha qualidade". Ora, sendo que o vídeo era bem gravado e editado ele tinha de dizer que "Sim".

Contudo, ao afirmar positivamente esta questão a inteligência artificial da Google daria um "boost" positivo ao vídeo mostrando-o em mais resultados de pesquisa e em recomendados.

Terá a Google solução para este problema do Youtube?

Não há forma de saber se a Google melhorará o serviço e conseguirá parar com este tipo de vídeos. Um executivo da Google referiu ao Engadget que estão a trabalhar no assunto e que acreditam que com tempo lá chegarão.

"Usamos avaliadores de pesquisa para amostrar e avaliar a qualidade dos resultados de pesquisa no YouTube e garantir que os vídeos mais relevantes sejam atendidos em diferentes consultas de pesquisa.

Esses avaliadores, no entanto, não determinam onde o conteúdo no YouTube está classificado nos resultados de pesquisa. Se o conteúdo viola nossas diretrizes comunitárias e são removidas, restringidas por idade ou tornadas inelegíveis para os anúncios. Essas responsabilidades enquadram-se em outros grupos que atuam no Google e no YouTube. Temos um enorme respeito pelos funcionários a tempo inteiro que trabalham dia após dia para ajudar a melhorar a nossa plataforma para os telespectadores.

Esforçamo-nos para trabalhar com fornecedores que tenham um forte histórico de boas condições de trabalho e oferecemos recursos de bem-estar para as pessoas que podem ter um conteúdo perturbador durante o curso do trabalho. Trabalhamos dedicados a desenvolver e desenvolver os recursos de bem-estar que oferecemos aos empregados a tempo inteiro que lidamos com esses trabalhos difíceis.

Esses fornecedores sobre as preocupações de seus funcionários e trabalhar com eles para resolver quaisquer problemas."

Nesta resposta vemos tudo e não vemos nada. Temos realmente a preocupação do executivo face às condições dos trabalhadores que analisam o conteúdo, mas não vemos nenhuma resposta válida face ao problema da exploração infantil.

Parece que até que haja uma solução temos de ter atenção e plena noção do que as crianças andam a visualizar no Youtube.

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Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.