A Google tem andado nas bocas do mundo durante os últimos meses. Infelizmente para a empresa não só por bons motivos. Dessa forma, a gigante de Mountain View vai ser processada em tribunal uma vez mais, por alegadamente cometer violação de privacidade.
Não há muito tempo surgiu uma grande polémica devido à forma como a Google explicava as condições da funcionalidade Location History. Esta funcionalidade tem como principal objetivo manter registo de todos os locais visitados ao longo de cada dia.
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No site da empresa, a forma como a funcionalidade estava explicada era no mínimo enganadora. A Google afirmava que "com o histórico de localização desativado, os locais que visitar não serão armazenados". No entanto, mesmo com esta opção desativada, várias outras aplicações e serviços continuavam a guardar registos de localização.
Depois de rebentar mais esta "bolha", a Google rapidamente atualizou a página de descrição da funcionalidade. Agora explica que para desabilitar por completo o registo de localização, os utilizadores precisam de realizar mais alguns passos extra para que as restantes aplicações parem de registar informação sobre a localização dos utilizadores.
Google arrisca-se a ser bombardeada com processos relacionados com violação de privacidade
Apesar da atualização, um utilizador residente em São Francisco, Estados Unidos, resolveu dar início a um processo jurídico contra a Google. Napoleon Patacsil, afirma sem qualquer dúvida que a Google continua a violar a leis de invasão de privacidade do estado da Califórnia.
Todo este processo poderá ter vários tipos de desfecho. Enquanto o mais provável deverá ser não dar em nada, e a Google conseguir terminar o processo de forma rápida e sem, causar quaisquer danos. Existe sempre a possibilidade de serem surpreendidos, e nesse caso o problema poderá escalar rapidamente.
O processo iniciado por Patacsil envolve detalhes que afetam tanto utilizadores de Android como iOS, colocando assim a empresa possivelmente exposta a milhões de processos judiciais nos Estados Unidos. Eventualmente, num hipotético cenário extremo, certamente que as alegadas infrações se estendem também aos países europeus.
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