A CNBC demonstrou que a Google regista grande parte (para não dizer todas) as compras que executamos online. O que precisa para o fazer, por sua vez, é que tenhamos o Gmail associado ao local onde a compra foi executada.
O teu registo pode ser visto através do seguinte link e sem sombra de dúvida que é algo impressionante. Por mais que não compres tantos produtos online ou subscrevas determinados serviços, a verdade é que o facto da Google guardar tais registos pode ser bastante incómodo.
Todavia, a empresa afirma que não usa tais dados para criar conteúdo publicitário alusivo àquilo que o utilizador já adquire, isto é, baseado nos seus gostos e preferências. Aliás, a empresa norte-americana refere também que os dados poderão ser apagados a qualquer momento, tal como acontece com as gravações de voz por ela guardadas.
Por um lado, tal como acontece com o Facebook, a Google revela uma postura totalmente liberal no que toca ao facto de não ter qualquer intensão de patilhar o conteúdo que advém dos recibos e faturas obtidas no Gmail, para criação de publicidade ou partilha. No entanto, mesmo dizendo que o consumidor pode, a qualquer momento, apagar tais dados, não deixa de os recolher e comprometer a sua privacidade.
Numa época em que cada vez mais esta parece ser uma questão levada a cabo, de modo muito sério, por uma enorme comunidade em todo o mundo, a Google arrisca-se cada vez mais a que a sua presença seja comparada à das redes de Mark Zuckerberg. Contudo, tal como acontece com o Facebook e outras redes do mesmo grupo, é algo difícil deixar o Gmail de lado, bem como o Google Maps ou o próprio Chrome.
Por último, vale lembrar que se o e-mail da empresa norte-americana estiver associado a um cartão de crédito ou de débito, por exemplo, é possível que os registos de transações também apareçam na lista anteriormente mencionada.
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