O Google Chrome é o browser mais utilizado no mundo e um dos meus preferidos, contudo, está longe de ser perfeito. O browser não é o mais rápido do mercado e o consumo de recursos do computador é um outro problema.
Porém, esta situação é ainda pior. A Google está a condenar software legítimo como possível malware a todos os utilizadores. Pior ainda, nada informa ao desenvolvedor de como resolver a situação.
O novo problema do Google Chrome ao detalhe
Imagina que tens uma aplicação que queres baixar para o teu computador ou smartphone. Ao clicares no "download" o Google Chrome diz-te que o programa pode ser malicioso e se tens mesmo a certeza que o queres baixar. Claro que quando vês algo assim questionas-te duas vezes.
Contudo, do lado do desenvolvedor nada de errado está. O desenvolvedor tem um novo software que quer partilhar gratuitamente e o ficheiro não tem qualquer malware.
O website em questão tem anos de "boas referências" de downloads legítimos. Mas nada disso importa. A mensagem aparecerá à mesma. Assim sendo, o desenvolvedor pede que a Google confirme que o software não tem malware.
A Google assim o faz e chega a resposta que o software está limpo de vírus e malware. Porém, nem isso importa. Isto porque, mesmo depois de todos estes passos, os possíveis utilizadores que querem baixar o software continuarão a ver a mensagem de que o software é potencialmente perigoso.
Google vende serviços para resolver o problema por 1000€
Claro que a Google tem uma solução para os desenvolvedores. Podem sempre comprar um "certificado de verificação de programas" por 1200$, o equivalente a 1000€ por apenas 2 anos.
Ou seja, com este certificado sabem que o público não verá a mensagem que o seu software é "perigoso". Porém, para quem faz software de graça é complicado justificar o investimento de 1000€ só para que não informe tal mensagem.
O monopólio da Google é assustador
A Google controla quase tudo neste momento. Temos o sistema Android, Mapas de GPS, pesquisas na web, notícias, publicidades que te são mostradas e até os vídeos na maior plataforma para o efeito, Youtube.
Quando a Google decide tomar uma medida destas, os programadores questionam-se até que ponto é que podem confiar que o futuro será "livre" e "independente". Não é a primeira vez que se diz que a Google pode arruinar ou fazer crescer o teu negócio (seja ele qual for), este é mais um exemplo disso mesmo.
Aproveita também para descobrir os 20 easter eggs que podes encontrar na pesquisa do Google.
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