A Amazon e as suas smart speakers (colunas inteligentes) dominaram por completo o mercado em 2017, mas com o crescimento exponencial deste mercado em 2018 a Google começa a liderar a corrida.
Equipadas com a popular Google Assistant, as smart speakers da gigante de Mountain View têm vindo a tornar-se cada vez mais populares. Assim sendo, durante o segundo trimestre de 2018 viu-se o seu grande domínio face ao declínio da Alexa nos produtos da Amazon.
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A empresa analista Canalys publicou agora os dados de vendas do mercado de smart speakers para o segundo trimestre de 2018. O seu crescimento, quando comparado com os valores de 2017, foi de uns incríveis 187%. Quanto ao total de unidades vendidas, passou de 5,8 milhões para 16,8 milhões, comprovando assim o seu crescimento exponencial.
Apesar do grande domínio da Amazon com a Alexa no ano passado, este ano a Google conquistou o mercado de rompante com a Google Home e Google Home Mini. Estas foram as smart speakers mais vendidas desde o início do ano.
Google Assistant domina a Alexa da Amazon no mercado de smart speakers
Longe das posições cimeiras encontra-se a Alibaba em terceiro lugar, seguida pela Xiaomi na quarta posição. É importante realçar que a Apple não conseguiu alcançar o número de vendas necessárias com o seu HomePod para entrar neste top.
O mercado norte americano foi responsável pela vasta maioria das vendas de smart speakers. No entanto, a verdadeira "estrela" do 2º trimestre foi a China. Isto porque o mercado chinês apresentou um crescimento incrível de 52%. Desta forma, a China consegue colocar-se quase lado a lado com os EUA no que respeita à venda de smart speakers.
No mercado chinês as fabricantes que dominam são a Alibaba e a Xiaomi. A smart speaker Tmall Genie da Alibaba representa 50% das vendas no país. No entanto, a Xiaomi Mini AI alcançou resultados surpreendentes ao apresentar um crescimento de 228%.
A Canalys afirma ainda que prevê que este mercado continue a crescer a um ritmo alucinante. Podendo mesmo chegar às 225 milhões de unidades já em 2020. Este é um valor extremamente alto, especialmente se relembrarmos que no final de 2017 encontrava-se a baixo dos 50 milhões de unidades.
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