Google Analytics: 6 mitos explicados pela própria Google

Bruno Coelho
Bruno Coelho
Tempo de leitura: 3 min.

Têm surgido várias dúvidas sobre o Google Analytics. Esta é uma plataforma que permite aos donos de sites registados ter acesso a vários dados. No seu blogue oficial em Portugal, a Google vai a fundo e fala de 6 mitos sobre o Google Analytics. O que faz e não faz afinal esta plataforma?

1.º mito - O Google Analytics é um produto de publicidade

“Não, o Google Analytics é uma ferramenta de análise da web (com versões gratuitas e pagas) que permite aos proprietários de sites e aplicações analisar as informações dos seus websites, como horários de visitas ao site ou interações do utilizador com uma nova página inicial para entender melhor o que está a funcionar ou não, de forma a criar melhores experiências para os seus utilizadores”, pode ler-se. E esclarecem: “O Google Analytics não publica anúncios”.

2.º mito - Os clientes do Google Analytics, incluindo ministérios do governo, “entregam” dados sensíveis do utilizador à Google

A Google afirma que “os clientes (donos dos websites) do Google Analytics NÃO "entregam" os seus dados à Google ou a mais ninguém”. Além disso, “eles retêm a propriedade dos dados recolhidos nos seus websites e a Google apenas armazena e processa o que é necessário para fornecer relatórios agregados sobre o comportamento dos utilizadores nos seus sites, e também conforme requisitado para fornecer e manter o serviço do Analytics”.

3.º mito - O Google usa os dados recolhidos pelos clientes do Google Analytics para os seus próprios fins

“A Google NÃO tem direitos para ou a intenção de usar dados recolhidos pelos donos de websites através do Google Analytics para os nossos próprios fins”, afirma a fonte. Complementa que apenas usa os “dados do Google Analytics conforme requerido para oferecer e manter o serviço, ou conforme instruções dos clientes”.

4.º mito - O Google Analytics está a funcionar sem qualquer visibilidade ou controlo dos utilizadores da web

A Google fornece o add-on de navegador de internet. Dessa forma, é desativada “a medição pelo Google Analytics em qualquer site que um utilizador visita, em linha com a ênfase de longa data em dar o controlo ao utilizador”.

5.º mito - A Google (ou qualquer outro) mantém “perfis” com base nos dados do Google Analytics. Estes dados podem “fugir” para entidades externas

A Google esclarece que “NÃO cria perfis de utilizador no Google Analytics, tampouco usa dados dos clientes do Google Analytics para seus próprios fins de segmentação de anúncios”.

Ademais, “nenhum cookie (identificador) do Google Analytics contém informação identificável, e é um identificador único para a sua visita específica a essa propriedade específica”.

6.º mito - O uso de serviços de anúncios online ou cookies de publicidade por um ministério do governo significa que os anúncios estão a ser exibidos com base em informações sensíveis como saúde, etnia, preferência sexual, etc

A Google começa por dizer que “mesmo quando um cookie é usado por um website para cookies de publicidade, isso não significa que o está a “seguir” ou a recolher informação sensível sobre si”.

Pode ser usado, “por exemplo, para evitar que o mesmo anúncio de serviço público lhe seja mostrado repetidamente, ou para ajudar um ministério da saúde a compreender se os seus anúncios estão a funcionar como pretendido, se estão dentro do orçamento definido ou não ser enganado por burlões”.

Além disso, “a Google não cria perfis de publicidade a partir de categorias de interesse sensíveis como saúde”. Esclarece, concluindo, que “nenhum ministério de saúde em Portugal ou qualquer outro lugar tem permissão da Google para utilizar as suas informações sensíveis de saúde para segmentar anúncios para si”.

Podes ler todos os esclarecimentos no blogue oficial da Google em Portugal

Bruno Coelho
Bruno Coelho
Está na 4gnews desde 2017, onde dá asas à sua paixão por escrever sobre as novidades tecnológicas. Durante esse período já fez mais de 100 reviews e marcou presença em alguns dos grandes eventos tecnológicos, como a Mobile World Congress e IFA.