Girls Who Code: A organização que está a mudar a imagem da tecnologia

Margarida Moura
Margarida Moura
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PROVIDENCE, RI(14 de Julho de 2017). A directora e CEO da "Girls Who Code", Reshma Saujani, abordou mais de 30 governadores numa sessão plenária no Encontro Anual de Verão da Associação Nacional de Governadores(NGA) em Providence. Como resposta à diferença de crescimento de género que se tem desenvolvido na área de ciência da computação. Saujani alerta que se deve prestar mais atenção ao género pois tem-se investido em informática K-12, acompanhado os dados de géneros e estabelecidos progressos ao incentivarem as raparigas a participarem em Clubes " Girls who Code".

" Computação é onde há emprego e assim como no futuro, no entanto, as raparigas estão a ficar para trás. Actualmente 1 em cada 5 espaços na ciência da computação são raparigas. À medida que os estados ampliam o acesso à educação e com isso novas portas de acesso à educação em informática, permite-nos acabar com essa diferença de género refere Reshma Saujani.

"Girls who Code" foi criado em 2013 para expandir o acesso à ciência da computação em todos os 50 estados".

O programa prolonga-se ao longo do ano lectivo e é para as meninas do 6º ao 12ª que aplicam este sistema de forma a criarem impacto na comunidade e de acordo com os dados da pesquisa dos alunos da organização de 2016, 75%dos participantes indicaram que queriam ter uma aula de informática e 65% pretendem seguir ciência da computação.

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Estamos a encorajar os 50 estados a colocarem raparigas à frente de qualquer agenda e área de ciência de computação refere Corinne Roller, Directora de Advocacia e Políticas Públicas de Girls Who(...) Ensina-las a codificar preenche as lacunas na força de trabalho e fortalece as economias locais, ainda assim temos um longo caminho a percorrer para reduzir a diferença de género na educação de informática K-12.

Girls Who Code lança série de 13 livros com Penguin

New York, NY (22 de agosto de 2017) - "Girls Who Code" juntou-se ao Penguin para lançar 13 livros para meninas sobre a ciência da computação e codificação - o primeiro do seu tipo.

Os primeiros livros foram lançados no dia 22 de Agosto de 2017 e incluem um livro de não-ficção, "S Pen da Samsung poderá contar com microfone e outras melhorias em breve

A intenção é que as meninas aprendam a codificar e que com esse conhecimento, nasça a necessidade e a capacidade de mudar o mundo que as envolve. Os livros incluem conceitos de ciência da computação exemplificando com exemplos da vida real; Caracteres e perfis de mulheres em tecnologia.

"A representação literária é importante: uma das melhores formas de estimular o interesse das meninas é compartilhar histórias sobre pessoas que se parecem com elas mesmas" refere Reshma Saujani, CEO e fundadora da Girls Who Code.

" É a primeira vez que a história sobre a informática é contada por muitas vozes femininas".

"Estamos todos muito familiarizados com a imagem de um programador masculino em um hoodie, mas nos nossos livros estamos a mostrar imagens de meninas fortes e confiáveis, como a Lucy, que gosta de ciência e jogos, ou Sophia , que gosta de desporto e selfies. A nossa esperança é que estas personagens a seu tempo inspirem outras meninas a aprender a codificar".

O mundo da tecnologia é um dos ramos onde assistimos a um maior ritmo de inovações e revoluções e das melhores TED Talks, contudo as mentes que comandam este sector ainda tem um grande caminho pela frente na promoção de igualdade de género.

O comando dos “gigantes” da tecnologia normalmente está nas mãos dos homens, mas essa realidade está a mudar quando se começam a ver mulheres a ganharem destaque na indústria do mundo Tech e com esta estratégia possivelmente seremos muitas mais no futuro.

Descobri esta organização através duma das publicações da COO do Facebook Sheryl Sandberg, nada mais nada menos do que um reconhecimento feito pela mesma e uma divulgação feita por uma das mais prestigiadas mulheres no mundo da tecnologia.

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