A Sensor Tower aproveitou o final de mais um ano para publicar um relatório onde analisa os gastos dos consumidores em aplicações, concluindo que 2020 marca um ano histórico em termos de receitas.
Em termos coletivos foram gastos mais de 100 mil milhões de euros em aplicações, divididos pela App Store e Google Play Store. O valor foi atingido no mês de novembro, e terá contado com a colaboração do atual contexto pandémico.
Videojogos dominam receitas com aplicações
A tendência de crescimento teve um pico especialmente relevante durante o período natalício, altura pela qual as duas principais lojas de aplicações do planeta faturaram qualquer coisa como 400 milhões de euros. Em relação ao ano anterior, isto representa uma subida de 34.5%, já que em 2019 os valores ficaram abaixo dos 300 milhões.
Em relação ao mês de Dezembro de 2020, foram já despendidos 9 mil milhões de dólares, 4.5% dos quais apenas no dia de Natal. Os principais responsáveis por estas cifras natalícias são os jogos mobile, que assistiram a um crescimento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado.
O país onde mais dinheiro se gastou em jogos mobile foram os Estados Unidos da América, com as receitas a chegarem aos 80 milhões na época festiva, uma subida de 26.4% comparativamente a 2019.
O jogo Honor of Kings do conglomerado chinês Tencent foi o que mais faturou mundialmente, amealhando aproximadamente 9 milhões de euros. Já no mercado americano foi Roblox a dominar, com lucros de 6 milhões de euros. Em relação aos outros tipos de aplicações foi o Tik Tok a fazer mais dinheiro, perto de 4 milhões de euros em termos globais.
App Store da Apple bate a Google Play Store em receitas
Como tem já sido tendência, a grande maioria das receitas das aplicações tem origem na App Store, responsável por 68.4% dos gastos, uma subida superior a 30% em relação a 2019. Mesmo com uma base de utilizadores superior, a Google Play Store faturou "apenas" 120 milhões de euros, em comparação com os 250 milhões da loja da Apple.
Em termos globais, as receitas com aplicações que não videojogos cresceram este ano quase 73%, sugerindo mais uma vez que os confinamentos generalizados e largos períodos de ensino à distância contribuíram para um maior interesse dos utilizadores em dar uso aos seus dispositivos móveis.
Editores 4gnews recomendam:
- Zoom será a próxima grande rival da Google e Microsoft! Entende como
- Telegram com publicidade? Vai mesmo acontecer!
- Skype para Android recebe característica popular do Facebook Messenger