O Gaming é um dos temas mais abordados, atualmente. Seja através da Microsoft e da sua Xbox ou da Sony com a sua PlayStation, ou dos smartphones ou dos PCs, os jogos e os jogadores nunca tiveram tanto destaque.
Contudo, se há algo que sempre assombrou um pouco o universo das consolas, por exemplo, foi a quantidade abismal de jogos que iam ficando disponíveis para smartphones. Se pensarmos bem, há cerca de dez anos, aproximadamente, lançava-se o primeiro telemóvel inteligente digno desse nome. Pouco depois surge a App Store e, posteriormente, a Play Store. Ora, desde então foram criadas centenas de milhar de jogos para esses dispositivos.
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Com efeito, havia ainda uma maior ameaça – teórica – ao universo das consolas, à PlayStation e à Xbox. A PS Vita e algumas Nintendos, bem que podem agradecer a sua desgraça ao sucesso mirabolante dos tablets. Obrigado Steve Jobs. Ou seja, muitos pensavam que, tal como os dispositivos móveis tinham acabado com as pequenas consolas, portáteis, também o fariam com as maiores.
Errado. Errado hoje e sempre. A PlayStation ou a Xbox nunca serão ameaçadas pelos smartphones e companhia. Esses nunca terão capacidade para correr um jogo tão pesado quanto isso e, num mundo que chama cada vez mais por ecrãs maiores, bom, não é preciso dizer mais nada. A grande vantagem dos smartphones era mesmo a sua mobilidade, que ao juntar-se ao interesse dos programadores, depressa acabaram com dispositivos como a PS Vita.
Aquelas teorias de que o futuro do gaming passaria pelos smartphones são mentira, pelo menos em parte.
Porém, há aqui um terceiro universo onde também se encontram jogadores, dito acima, que não foi referenciado posteriormente. Claro, o PC. Embora muitos digam que o computador não é para utilizar para jogar, e que para isso existem a PlayStation da Sony ou a Xbox da Microsoft, até que ponto é que isso se pode considerar como um axioma?
Não foi por acaso que a empresa de Redmond e a gigante japonesa já encontraram meios para garantirem que os jogadores – utilizadores das suas consolas – também podem jogar nos seus computadores. Aliás, essa foi uma das grandes montras do Windows 10. Porquê? Porque as consolas pecam na mobilidade. E, num mundo como o de hoje, mobilidade é algo fundamental.
Num caso mais específico, usado como exemplo. Eu quero poder jogar o jogo que comprei há poucos dias, não só em casa quinta e sexta-feira, bem como no sábado e domingo na casa de praia. Eu quero jogá-lo tanto em Portugal, como quando fizer férias longas no Brasil. E, como é óbvio, seja para me deslocar 100Km ou atravessar o oceano atlântico, não quererei levar a consola comigo.
Xbox e PlayStation ditam as regras hoje em dia, mas serão os PCs a fazê-lo no futuro!
Por isso, voltando de novo ao início. Qual o futuro do Gaming? O mundo gaming como o conhecemos hoje mudará certamente. Não de uma forma radical, muito menos para quem já joga os seus jogos – sejam eles muitos ou poucos – no seu computador.
Todavia, daqui para a frente, mesmo que de um modo subtil, só existirá a possibilidade de jogar no smartphone – algo mais leve, como o que se tem agora – e no PC – tanto os títulos atuais como os exclusivos para as consolas.
E, quem sabe, com alguma sorte, e fica esta dica, não se verá algo como um Surface Play. Porque isso sim, um produto da Microsoft ou da própria Sony, dizendo claramente “este é o teu PC para jogar” seria um convite puro a todos aqueles que procuram jogar com mobilidade.
Televisões há em todo o lado e cada vez mais serão necessários menos cabos e fios. Mesmo os comandos são relativamente fáceis de arranjar e ninguém impedirá uma ou outra de continuarem a desenvolver os seus – DualShock e Xbox Controller – à venda para que os gamers possam comprá-los e usá-los, com os seus PCs, os computadores das próprias marcas.
O gaming dependerá bastante da Microsoft e da Sony, sempre...
Este será o futuro do gaming, na minha opinião. Passará pela convergência das duas áreas – consola e computador – numa só, na concretização de um gaming ainda mais mobile, porque já ninguém está eternamente no mesmo sítio e ninguém quer esperar para jogar o seu jogo favorito.
Qual a tua opinião sobre o assunto? Como será o futuro do Gaming? Poderão as marcas enfrentar esta "guerra" de consolas?
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