O Samsung Galaxy S10+ é um dispositivo fantástico. Um verdadeiro topo de gama na ascensão da palavra. Contudo, se o quiseres ter no bolso no próximo dia 8 de março, tens de desembolsar qualquer coisa como 1029€ durante a sua pré-venda. Isto para teres a sua versão base com 8GB de RAM e 128GB de armazenamento interno.
Ainda assim, se bem nos recordamos, a Samsung anunciou que o seu novo topo de gama teria uns fantásticos 12GB de RAM. O que também nos disseram é que se os quisermos ter, precisamos de fazer um pagamento extra de 610€. Podemos não ser fãs de cerâmica, nem precisar de 1TB de armazenamento, mas para a RAM extra não há outra hipótese – é desembolsar.
Provavelmente concordas comigo que 8GB de RAM e 128GB de armazenamento são mais que suficientes num smartphone. Ademais, quanto à cerâmica, até que ponto não ficaria escondida atrás de uma capa bem mais resistente a quedas? Contudo, o grande ponto deste tema é até que ponto 600€ são justificados com estes três incrementos no smartphone.
Com estes 600€ de diferença compras a versão mais cara do Xiaomi Mi 9
O Xiaomi Mi 9 acaba de ser lançado e vai custar no mercado europeu qualquer coisa como 449€ na sua versão base. Por mais RAM e mais memória interna, o consumidor tem de desembolsar mais 50€. Uma verdadeira pechincha, não? Ainda assim, são números drasticamente menores: passamos de 6/64 para 8/128.
No final, o que importa é que o utilizador esteja satisfeito. É óbvio que se queremos mais especificações, temos de pagar. Mas, até que ponto um incremento destes justifica 610€ a mais? É fácil criticar uma marca quando tem discrepâncias destas no preço das suas variantes, mas também é fácil para o consumidor recusar-se a pagá-las. Eu não o faria. Mas a procura impulsiona a oferta.
Disclaimer: Este é um artigo de opinião que reflete o estado de alma do seu autor em relação à discrepância de preços no segmento mobile.
Editores 4gnews recomendam:
