Longe vão os tempos do Concorde, com o qual era possível atravessar o Oceano Atlântico em menos de três horas.
Mas a NASA pode fazer regressar estes bons tempos. A agência espacial está, neste momento, a estudar a possibilidade de voos comerciais supersónicos em velocidade Mach 4.
Mercado para voos supersónicos pode ter 50 rotas estabelecidas
Um acidente trágico ditou o fim da era Concorde que permitia fazer a viagem comercial Londres-Nova Iorque em menos de três horas. Desde então houve um penoso regresso às viagens de sete a oito horas para atravessar o Oceano Atlântico.
Mas a NASA pode vir a alterar esta realidade. A agência espacial norte-americana está atualmente a estudar a possibilidade (e viabilidade) de realizar voos comerciais supersónicos em velocidade Mach 4. Sim, este estudo está a ser feito para que passageiros comuns possam experimentar uma velocidade supersónica, de mais de 4.828 km por hora, numa travessia de um oceano, por exemplo.
Ao que tudo indica, o estudo está a correr a bom ritmo, visto que o Centro de Pesquisa Glenn da NASA sugeriu já que existe “um mercado potencial de passageiros em cerca de 50 rotas estabelecidas”.
De acordo com informações divulgadas pela CNN norte-americana, estas rotas estão limitadas a travessias transoceânicas, visto que alguns países, como os EUA, proíbem os voos supersónicos terrestres.
Mas a NASA está a desenvolver jatos supersónicos silenciosos, os X-59, exatamente para tentar ultrapassar a atual proibição. A ideia é que os X-59 voem entre as velocidades Mac 2 e Mach 4, o que significa que seria possível atravessar um oceano em apenas 90 minutos.
Em breve, este estudo irá passar à fase seguinte, na qual a NASA vai trabalhar com as empresas Boeing e Northrop Grumman Aeronautics Systems para desenvolver projetos de jatos capazes de suportar velocidades supersónicas.
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