Esta semana, um artigo do New York Times, fala de como a Apple poderá ter cedido o controlo dos seus centros de dados em Guiyang, na China, ao governo do país. Num comentário ao artigo, Pavel Durov faz duras críticas à tecnológica sediada em Cupertino.
“O New York Times descobriu que a Apple está envolvida em vigilância e censura em grande escala a mando da China. É triste, mas não surpreendente: as grandes empresas de tecnologia costumam escolher os lucros em vez das liberdades”, começa por escrever o fundador do Telegram.
O executivo afirma que a Apple é muito eficiente na busca do seu modelo de negócios. Que, segundo este, se “baseia na venda de hardware obsoleto e caro para clientes presos ao seu ecossistema".
Pavel Durov critica taxa de atualização de 60Hz nos iPhone
Pavel Durov dá como exemplo o facto de a Apple insistir em manter os ecrãs do iPhone com 60Hz, quando toda a concorrência já conta com o dobro da taxa de atualização. “Sempre que preciso usar um iPhone para testar a nossa app para iOS, sinto que fui atirado de volta para a Idade Média”, afirma.
“Os ecrãs de 60 Hz do iPhone não podem competir com os ecrãs de 120 Hz dos telefones Android modernos que suportam animações muito mais suaves”, reforça. Mas vai mais longe, dizendo que essa nem é a pior parte.
“Ter um iPhone torna-te num escravo digital da Apple”, afirma Pavel Durov
Apesar de considerar o hardware da Apple desatualizado, o fundador do Telegram afirma que o pior é mesmo o sistema fechado da empresa. “Ter um iPhone torna-te num escravo digital da Apple”, começa por dizer.
“Só tens permissão para usar aplicações que a Apple permite instalar através da sua App Store, e só podes usar o iCloud da Apple para fazer backup nativamente dos teus dados”, complementa.
O executivo termina o comentário a dizer que “não é de admirar” que o Partido Comunista da China aprecie a “abordagem totalitária da Apple”. São críticas fortes do fundador do Telegram, que farão certamente correr muita tinta.
Confere o referido críticas de Pavel Durov.
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