Fuchsia não irá substituir o Android, pelos menos por enquanto

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Na semana passada surgiram algumas informações acerca de um novo sistema operativo chamado Fuchsia. Este novo SO está a ser desenvolvido pelos engenheiros da Google e, pelo menos por enquanto, mostra-se mais preparado para várias plataformas do que o Android.

Ao contrário do Android - que é baseado em Linux - o Fuchsia baseia-se num kernel próprio da Google chamado Magenta. Embora o seu aspeto geral seja idêntico em todas as plataformas, existem alguma diferenças que o tornarão muito mais preparado para funcionar num tablet do que o Android tal como hoje o conhecemos.

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Por essa mesma razão, a especulação de que este novo SO possa vir a substituir o Android tem sido bastante. Tal poderá até vir a acontecer no futuro mas, pelo menos por enquanto, o Fuchsia não irá roubar o lugar ao Android. Esta garantia foi-nos dada por Dave Burke, VP da divisão de engenharia da Google dedicada ao Android.

Nas palavras do senhor Burke, o Fuchsia encontra-se ainda num esta muito embrionário e que ainda irá sofrer muitas alterações. Sendo este um projeto experimental, muito há ainda por aprimorar e o mesmo encontra-se a ser desenvolvido por uma equipa independente do desenvolvimento do Android.

Pelo que conhecemos atualmente do Fuchsia, o mesmo parece estar a ser desenvolvido para funcionar tanto em smartphones como em tablets. Mas isso não significa que o mesmo possa vir a ser mesmo utilizado em ambas as plataformas.

Qual será o principal objetivo do novo Fuchsia?

Tal como se encontra hoje o Android, este não está optimizado para funcionar em equipamentos com ecrãs de grandes dimensões. Logo, penso que a Google terá que revolucionar a sua presença no mercado dos tablets, seja ela com uma readaptação do Android, ou até mesmo com outro sistema operativo.

Por enquanto há ainda muita coisa por descobrir relativamente ao Fuchsia. Qual o seu principal objetivo? Irá ele abranger todas as plataformas onde a Google se insere neste momento ou será algo específico para apenas uma plataforma? As dúvidas são muitas e só uma coisa podemos ter a certeza: ainda não está para breve a substituição do Android.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.