A Força Espacial dos EUA acaba de anunciar que suspendeu temporariamente a utilização de ferramentas de Inteligência Artificial generativa.
A partir de agora, a equipa militar de elite não pode usar modelos de linguagem grande em equipamentos governamentais, até ordem em contrário.
A razão para a suspensão da utilização da IA generativa
Foi no passado dia 29 de setembro que as autoridades governamentais norte-americanas oficializaram a medida que dita a suspensão temporária do uso de ferramentas de IA generativa.
De acordo com o documento oficial “a força espacial dos EUA implementou uma proibição estratégica do uso de IA generativa e grandes modelos de linguagem para proteger os serviços e dados que nos mantêm seguros”.
E a segurança terá sido a razão para que as autoridades ditassem esta nova medida. Esta tecnologia tem potencial para coletar e agregar uma quantidade massiva de dados.
As preocupações das autoridades norte-americanas é que esta recolha de dados possa representar e tornar-se uma ameaça à segurança nacional, caso não tenha uma gestão adequada.
Autoridades norte-americanas reconhecem potencial da IA generativa
Apesar de terem implementado rapidamente esta medida que, para já, tem um impacto direto sobre 500 elementos da Força Espacial, as autoridades reconhecem o valor e potencial da Inteligência Artificial generativa.
Lisa Costa, diretora de tecnologia e inovação da Força Espacial, comentou que “esta tecnologia irá revolucionar a forma de trabalhar” da força militar de elite para o espaço sideral, “assim como vai aumentar a capacidade de operar em alta velocidade”.
A mesma responsável avançou que nas próximas semanas vão ser divulgadas novas orientações sobre como esta tecnologia poderá, no futuro, ser implementada na ordem de trabalhos da força de elite.
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