A MEO e a Vodafone Portugal confirmaram esta segunda-feira que as faturas das telecomunicações vão pesar mais na carteira dos portugueses já no início de 2026. Como noticia o semanário Sol, as operadoras anunciaram que vão aplicar as atualizações de preço anuais previstas nos contratos, para compensar a inflação e continuar a investir na melhoria das redes. Isto depois em outubro os preços terem mantido.
MEO sobe preços, mas clientes Uzo e Moche não serão afetados
Na MEO, a subida será aplicada de forma generalizada ao longo de 2026, justificada pela necessidade de manter "o elevado padrão de qualidade" e sustentar o investimento em inovação, fibra ótica e rede móvel. No entanto, há boas notícias para alguns clientes: os utilizadores das marcas Uzo (low cost) e Moche (segmento jovem) ficam, para já, de fora destes aumentos.
Vodafone sobe preços a 9 de janeiro, mas também há exceções
A Vodafone foi mais específica nas datas e confirmou em comunicado que a atualização entra em vigor a partir de 9 de janeiro de 2026. O aumento poderá atingir o valor máximo da inflação prevista para 2025. A operadora aponta os "custos crescentes de manutenção, inovação e qualidade" como os principais motivos para esta decisão.
Ainda assim, nem todos os clientes da Vodafone vão sofrer o impacto imediato. Estão isentos deste aumento quem tiver assinado novos contratos ou renovações a partir de 11 de novembro de 2025, bem como os clientes de tarifários pré-pagos. Também escapam à subida os subscritores de planos recentes como o RED All In, Yorn Chill, Net+ e quem aproveitou as ofertas da última Black Friday.
No caso das empresas, as novas adesões e renegociações ficam protegidas de aumentos durante os primeiros seis meses, até julho de 2026.
Agora resta saber se a NOS e a DIGI vão seguir esta tendência, ou manter os preços para 2026.
