O Facebook equaciona alterar o nome da sua empresa para refletir o novo foco: a construção do metaverso.
Mark Zuckerberg pode anunciar a alteração de nome já na próxima semana, na conferência anual Connect da empresa.
Mark Zuckerberg quer posicionar a rede social como um produto gerido pela empresa Facebook
A empresa Facebook pode mudar de nome. Tudo porque Mark Zuckerberg não quer que a empresa seja conhecida apenas pela sua rede social e todas as polémicas em que nos últimos tempos tem estado envolvida. A informação está a ser avançada pelo site britânico The Verge que cita fontes próximas da empresa.
Fazendo um rebranding da marca que assentaria na mudança de nome, Zuckerberg conseguiria atingir dois objetivos. O primeiro posicionar a rede social Facebook como um dos muitos produtos geridos pela empresa, tal como já acontece com o Instagram e o WhatsApp. Em segundo lugar, conseguiria que a empresa refletisse o seu foco do trabalho atual: a criação do metaverso – um ecossistema onde o real e virtual se misturam através de equipamentos e serviços de Realidade Aumentada.
E o anúncio da alteração de nome pode já ser avançado na próxima conferência anual Connect, marcada para o próximo dia 28 de outubro, pelo próprio Mark Zuckerberg.
Ecossistema metaverso é o foco atual da empresa Facebook
O novo nome é, neste momento, absolutamente confidencial e mantém-se uma incógnita até para alguns quadros superiores da própria empresa, avançam as mesmas fontes. Por isso, não existem ainda qualquer tipo de previsões relacionadas com o caso.
Mas não restam dúvidas de que Mark Zuckerberg está completamente empenhado e a apostar bastante na criação do ecossistema metaverso. Nos seus últimos comentários à comunicação social, Zuckerberg chegou mesmo a assumir que pensa que este será o próximo grande capítulo da evolução da Internet, após a introdução da Internet móvel.
Junte-se o facto de recentemente o ainda Facebook ter anunciado o plano de criar 10 mil novos empregos na União Europeia, exatamente com o objetivo de criar e desenvolver o universo metaverso.
A Google também mudou de nome em 2015
Por outro lado, a empresa tem até já disponível o primeiro produto focado no metaverso. Falamos das plataformas Horizon Workrooms que funcionam para reuniões de trabalho e que incluem a tecnologia de Realidade Virtual através de óculos criados para o efeito. Este serviço existe já há cinco anos e, de acordo com os dados disponíveis, conta com sete milhões de funcionários.
A mudança de nome não é propriamente uma novidade entre as atuais gigantes tecnológicas. Recorde-se de que em 2015, a Google adotou a mesma estratégia, reorganizando-se sob a empresa Alphabet Inc. Tudo para que não fosse apenas associada ao seu famoso motor de pesquisa.
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