A Facebook Inc, empresa liderada por Mark Zuckerberg pode ser forçada a vender alguns dos ativos mais valiosos como o WhatsApp e o Instagram devido a uma ação judicial interposta pela U.S. Federal Trade Comission, órgão regulador norte-americano.
A ação, dupla, é apoiada por 48 dos 50 estados que compõem a nação norte-americana, acusando o Facebook de monopólio e de aplicar a estratégia de "comprar ou enterrar" empresas e serviços rivais. A estratégia visa suprimir possíveis concorrentes.
A possível divisão forçada do grupo Facebook
A submissão de ambas ações na passada quarta-feira marca torna o grupo Facebook na segunda grande tecnológica a estar na mira do Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América em 2020, sucedendo ao Alphabet Inc em outubro último.
Recordamos que também a "casa-mãe" da Google foi acusada de usar a sua posição dominante para suprimir possíveis concorrentes. Agora, a mesma acusação é feita ao grupo liderado por Mark Zuckerberg, ainda sem desfecho à vista.
A ação marca um raro momento de consenso entre a administração Trump e o partido Democrata, ambos a querer responsabilizar as grandes tecnológicas pelas ações próprias. Ouvem-se até algumas vozes que advogam a separação do Google e do Facebook.
O pior dos cenários será a venda forçosa do WhatsApp e Instagram
A queixa foca-se especificamente nas aquisições prévias dos rivais do Facebook, nomeadamente o Instagram, em 2012, por mil milhões de dólares a plataforma de comunicações instantâneas, WhatsApp, em 2014, por 19 mil milhões de dólares.
Agora, os reguladores federais e estatais clamam pela reversão do negócio de agregação. Caso este grupo fosse desfeito, o Facebook Inc teria que vender não só o WhatsApp, mas também a rede social de partilha de imagens, o Instagram.
Por sua vez, o Facebook alega que este processo mais não é que "história revisionista", ao que acrescenta que as leis e regulamentos concorrenciais não devem ser usados para punir empresas de sucesso.
A direção do Facebook afirma ainda que o sucesso do Instagram e WhatsApp se deve ao investimento de vários milhões de dólares em ambas as plataformas. Agora, o "governo quer refazer o que já foi feito", minando as reais expectativas de estabilidade do mercado e colocando em perigo a confiança dos investidores e empreendedores nos Estados Unidos da América.
O caso ainda agora começou e promete desdobrar-se em vários andamentos que aqui acompanharemos.
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