O Parlamento e Conselho Europeu chegaram hoje a consenso para a implementação da lei que obriga ao uso de uma entrada universal em produtos eletrónicos. Doravante, todos os equipamentos vendidos na Europa serão obrigados a utilizar a entrada USB-C.
Esta lei já deu que falar até fora da União Europeia devido às políticas da Apple. A gigante americana rejeitou constantemente implementar esta entrada no iPhone, mas agora será obrigada a fazê-lo pelo menos na Europa.
USB-C passará a ser obrigatório na Europa a partir de 2024
A nova lei entrará em vigor no outono de 2024. Até lá, as empresas que ainda não abraçaram o padrão USB-C terão de o fazer caso desejem continuar a vender os seus produtos na União Europeia.
Em comunicado, as instâncias europeias esclarecem que a nova lei de entrada comum aplicar-se-á a produtos eletrónicos de pequeno e médio porte. Nesta categoria incluem-se smartphones, tablets, e-readers, earbuds, câmaras, auscultadores, headsets, consolas portáteis e colunas portáteis recarregáveis.
Os portáteis também terão de cumprir com a nova lei hoje aprovada, porém, terão um prazo de 40 meses após a entrada em vigor do documento para cumprir com as suas imposições. Isto significa que terão até finais de 2027 ou inícios de 2028 para migrar para o USB-C.
A Apple não passa imune à nova legislação europeia e terá até ao outono de 2024 para introduzir o USB-C no iPhone e demais produtos que ainda não o tenham. Isto caso deseje continuar a vender os seus produtos em solo europeu.
Redução do desperdício eletrónico motiva nova lei europeia
A introdução de uma entrada universal é motivada pelo travar do desperdício eletrónico. Segundo dados do Parlamento Europeu, anualmente são gastos 250 milhões de euros em acessórios de carregamento desnecessários.
Aqueles carregadores que acabam por revelar-se inúteis representam 11 mil toneladas de desperdício eletrónico todos os anos. Fenómenos que os órgãos europeus querem romper com a implementação de um padrão.
A nova lei garante ainda ao consumidor mais poder de escolha na compra dos seus produtos eletrónicos. A partir de agora, será possível escolher se desejas comprar os teus produtos com ou sem carregador.
Importa notar que esta lei terá ainda de ser oficialmente aprovada no Parlamento Europeu, algo que deverá acontecer após as férias de verão dos deputados. Ainda assim, a sua aprovação está garantida.
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