De acordo com informações avançadas pela Reuters, o mais recente estudo publicado pelo Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), concluiu que apenas um terço dos acidentes nos Estados Unidos seriam prevenidos pela utilização de carros autónomos.
Considerando que o desenvolvimento e teste de carros autónomos é apontado como uma das grandes promessas para eliminar as mortes na estrada. Não é com grande surpresa que descobrimos que estes resultados estão a causar grande polémica.
Não demorou muito tempo para que a Partners for Automated Vehicle Education (PAVE) respondesse a estes resultados, afirmando que são resultados influenciados por critérios incorretos.
Causas de acidente incluídas no estudo não representam a realidade
Tal como realçou um representante da PAVE, o estudo assumiu que os carros autónomos apenas serão capazes de prevenir acidentes causados por erros de perceção ou incapacidade (influência de álcool, drogas ou sonolência).
De acordo com os dados revelados nesta resposta, esta estimativa está longe de ser correta. Caso fossem incluídos os números de acidentes causados por velocidade excessiva e violação de leis do código da estrada, seriam prevenidos cerca de 72% dos acidentes.
Não é difícil perceber o porquê deste estudo estar a causar tanta polémica. Os responsáveis pelo estudo já foram até acusados de estarem propositadamente a tentar atrasar o desenvolvimento deste tipo de veículo. Não se pode dizer que as acusações não são fundamentadas, visto que em vez de 1/3, parece que o valor real está mais próximo dos 2/3.
Estudos realizados por organizações especializadas nesta área revelaram que 9 em cada 10 acidentes são causados por erro humano, sendo que a esmagadora maioria poderia ser eliminada com a introdução dos carros autónomos.
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