Nos últimos tempos, tem circulado online o rumor de que a BYD está prestes a lançar carros voadores. A questão é que esse rumor foi ganhando particular força, ao ponto da marca sentir a necessidade de se pronunciar sobre isso.
Numa publicação feita na rede social Weibo, um dos principais executivos da BYD negou essa possibilidade. Nas palavras de Li Yunfei, "não temos tais planos ou preparativos. Peranto o tráfego online, devemos agir com cautela" (via CnEV Post).
De onde veio o rumor?
Já se sabe que, nem sempre, é fácil precisar de onde vem um determinado rumor. No entanto, não é esse o caso. Esta possibilidade foi colocada, a partir do momento em que começou a circular um vídeo de 12 segundos nas redes sociais.
Este pequeno vídeo, supostamente, insinuava que a Yangwang (marca da BYD dedicada a carros de luxo) iria lançar um carro voador. Chamar-se-ia Ufly e teria uma tecnologia de carregamento ultrarrápido de 1 MW da BYD.
A avaliar pelo vídeo, tudo indica que este poderá ter sido feito com Inteligência Artificial. O mais curioso aqui é que não se tratou simplesmente de um vídeo, sem contexto. Houve a divulgação de vários dados precisos, que suscitaram ainda mais dúvida sobre a veracidade deste projeto da BYD.
Várias contas referem que o Yangwang Ufly já tinha feito testes de voo e tinha obtido certificação oficial da Administração de Aviação Civil da China. Foi ainda inferido que o carro voador da BYD teria conseguido andar 136 quilómetros em cerca de 23 minutos, num voo-teste, feito em julho, entre Zhuhai e Shenzhen.
O nível de detalhe deste rumor deixou muitos fãs da BYD entusiasmados, mas a marca pôs logo água na fervura. Afinal de contas, já se sabe que a informação difunde-se muito facilmente e, naturalmente, a BYD quis demarcar-se de um plano que não existe.
Contudo, uma coisa é certa: se fosse verdade, não era uma surpresa muito grande. Até porque já vemos marcas chinesas, como a Chery, o Grupo GAC e não só, a criar os seus automóveis voadores. Seria natural que a BYD quisesse entrar por esse caminho. No entanto, não é esse o caso. Pelo menos para já.
