
Depois do 4gnews te ter dado a conhecer quem vende mais smartbands no mundo, é a vez de te mostrarmos quem vende mais telemóveis. Um relatório recente da Omdia, empresa líder em estudos de mercado, mostra-nos o panorama do 3º trimestre de 2025.
Como seria de esperar, o despique pelo primeiro lugar foi entre a Samsung e a Apple. Desta vez, foi a marca sul-coreana que ficou em primeiro lugar, num período em que o setor dos smartphones cresceu 3% face ao ano passado (via Sammy Fans).
A título de curiosidade, é já a terceira vez seguida que a Apple perde no duelo com a Samsung, em termos de vendas trimestrais.
O que nos mostram os números?
A partir dos números divulgados, conseguimos ver que a Samsung detém uma participação de mercado de 19%. Curiosamente, o documento publicado pela Omdia não nos permite saber o número de unidades vendidas no mercado.
Em segundo lugar, segue a Apple com 18% de cota de mercado. Não deixa de estar muito perto da Samsung, mas mesmo assim é insuficiente para superar o seu rival direto, num trimestre onde a série iPhone 17 foi lançada, inclusive.
A fechar o pódio, segue-se a Xiaomi, como tem vindo a ser habitual nos últimos tempos. A gigante tecnológica chinesa tem uma cota de mercado de 14%, exatamente a mesma de 2024, tal como Samsung e Apple.
Em quarto e quinto lugar, segue-se a Transsion e a VIVO, com um empate técnico de 9% de participação de mercado. O valor percentual é particularmente animador para a Transsion, que, no ano passado, tinha uma cota de 8%.
Samsung x Apple
Ao que consta, um dos fatores diferenciadores pode ter sido o (inesperado) sucesso da série Galaxy Z Fold 7, a dar consistência à liderança da Samsung perante a Apple. É possível que, no último trimestre, com uma maior implementação do iPhone 17, a Apple consiga recuperar o primeiro lugar. No entanto, a Samsung tem-se mostrado forte em termos de vendas.
Numa análise global, o líder de pesquisa da Omdia, Xuan Chiew, refere: “a recuperação da procura do consumidor para atualizar e substituir smartphones está a impulsionar o mercado após um início de ano turbulento”.