
Quentin Tarantino, um dos melhores realizadores da história do cinema, não é conhecido por pronunciar-se sobre séries. Contudo, o cineasta, autor de fenómenos como "Pulp Fiction", "Django" ou "Inglourious Basterds", não resistiu a uma das melhores minisséries da Netflix.
Prova que de facto estamos perante uma produção de qualidade superlativa é que é a segunda minissérie com mais Emmys da história. Com 11 estatuetas, só está atrás de "John Adams", uma minissérie de 2008, que conquistou mais duas.
A obra em questão é "Gambito de Dama ["The Queen’s Gambit"], uma obra de sete episódios de Scott Frank baseada no romance de Walter Tevis. Tarantino descreveu-a como "um filme de sete horas".
"É das séries mais cinematográficas que já vi. Tudo funciona, desde o ritmo ao enquadramento", acrescentou ainda no podcast The Rewatchables.
Qual o enredo de Gambito de Dama?
Abandonada e deixada aos cuidados de um orfanato do Kentucky no final dos anos 50, a jovem Beth Harmon (Anya Taylor-Joy) desenvolve um dom extraordinário para o xadrez, assim como uma dependência pelos calmantes fornecidos pelo estado para sedar as crianças.
Atormentada por demónios pessoais e movida por uma mistura explosiva de narcóticos e obsessão, Beth transforma-se numa rejeitada repleta de talento e glamour, mas permanece determinada a quebrar as barreiras erguidas pelo mundo patriarcal do xadrez competitivo.
O que diz a crítica?
No Rotten Tomatoes soma uns impressionantes 96% de aprovação da crítica, que lhe valeram o sempre importante estatuto de Fresh.
"Os seus movimentos nem sempre são perfeitos, mas entre o desempenho magnético de Anya Taylor-Joy, os pormenores de época incrivelmente realizados e a escrita emocionalmente inteligente, 'The Queen’s Gambit' é uma vitória absoluta", escrevem os críticos de forma unânime.
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