A indústria mobile tem evoluído a um ritmo estonteante. Há cerca de 5 anos seria inimaginável ter escrito este título, com os valores máximos de memória RAM a totalizar os 4 GB. Atualmente, contudo, este valor é olhado com certa desconfiança mesmo nos smartphones mais baratos em 2021.
Por outro lado, a maioria dos smartphones Android topo de gama conta atualmente com 12 GB de memória RAM, sendo que os mais acessíveis neste escalão superior optam por 8 GB, ao passo que os mais ousados já ousam empregar 16 GB, ou mesmo até 18 GB de memória RAM. Tomem-se aqui, por exemplo, os smartphones Asus ROG Phone 5 Ultimate e Lenovo Legion 2 Pro.
A ZTE quer lançar um smartphone com 20 GB de RAM
A quem procurar um novo smartphone com mais memória RAM que muitos computadores, fiquem atentos aos lançamentos da ZTE, que também daremos a conhecer na 4gnews. Com efeito, esta parece ser a intenção da fabricante chinesa.
Podemo-nos, contudo, questionar sobre a necessidade de tanta memória RAM num dispositivo móvel. Aliás, se 12 GB de RAM já são um valor francamente vasto e que dificilmente se esgotará num qualquer momento durante a utilização normal do telefone.
Portanto, para quê? A resposta pode assumir duas razões igualmente válidas. Em primeiro lugar, porque o podem fazer e querem alavancar o setor mobile. Em segundo lugar, porque tal argumento daria um excelente chavão de marketing.
A empresa tornou pública a sua ambição na rede social Weibo
Acima vemos a publicação de Lu Qianhao, executivo de topo no seio da ZTE, feita na rede social chinesa Weibo. Aí podemos ver uma sugestão direta a um dispositivo com 20 GB de memória RAM. Este é precisamente o ponto central expressado pelo executivo.
Esta publicação levou imediatamente a várias respostas que perguntavam quando chegaria tal dispositivo. Até ao momento o executivo não precisou datas, sugerindo indiretamente que a sua empresa estaria a planear efetivamente um novo smartphone.
Importa frisar, contudo, que esta quantidade de memória RAM disponível também pode ser obtida através do software. Isto é, através da disponibilização virtual de parte do armazenamento interno como memória RAM, tecnologia apelidada de RAM Virtual.
Sobre este possível smartphones veja-se a notícia prévia da 4gnews, com mais detalhes sobre o tema.
Necessidade não há, mas a curiosidade é real
O padrão atual das aplicações para smartphones Android não exige, de todo, tamanha quantidade de memória RAM disponível. Por outro lado, são estes incrementos que estimulam toda a indústria e demais fabricantes a procurar novos usos para tamanho hardware e, em simultâneo, estimulam a criatividade dos programadores.
É por isso que considero tal smartphone um produto de cobiça. É uma nova oportunidade para expandirmos as possibilidades não só do software, como também do hardware. Aliás, recordo-me bem de quando considerava 4 GB RAM um luxo quase supérfluo - veja-se a propósito o artigo de lançamento do ASUS ZenFone 2 em 2015, o primeiro smartphone com 4 GB de memória RAM.
Esta mesma implementação tem sido efetuada pela OPPO, Xiaomi, entre outras fabricantes chinesas. Como tal, não podemos descartar tal possibilidade que nos colocaria perante um smartphone com 18 GB de memória RAM (física) + 2 GB (virtuais).
Ambas as hipóteses permanecem em aberto, podendo tal equipamento ser um protótipo de estudo, ou produto destinado o mercado de consumo.
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