Todos os anos, no lançamento de uma nova geração do iPhone, os utilizadores europeus são obrigados a disponibilizar um orçamento significativamente superior aos utilizadores norte-americanos.
Há uma razão simples e forte para isso acontecer e, como já adivinhaste, está diretamente relacionado com o facto de a Apple ser uma empresa norte-americana. Mas envolve também questões relacionadas com impostos e tarifas. Neste artigo explicamos-te tudo.
Preço do iPhone é definido segundo um conjunto de parâmetros diferentes
Comecemos por explicar que para definir o preço do iPhone, a Apple recorre a um conjunto de parâmetros que diferem dos EUA para a Europa.
No seu país, a empresa de Tim Cook privilegia o marketing, além de que não tem custos excessivos de distribuição. Por esta razão consegue definir um preço mais acessível e que seja mais atrativo para os utilizadores daquele país.
Por outro lado, a Apple beneficia também de uma tarifa de importação mais baixa, assim como as operadoras norte-americanas conseguem estabelecer preços para o smartphone icónico mais amigos da carteira.
Ora na Europa temos uma situação totalmente diferente. Em primeiro lugar, entram os custos de distribuição. Depois a Apple tem de acrescentar os impostos de importação e vendas, tarifas em vigor e ainda as flutuações cambiais.
Tudo somado e o iPhone na Europa assume um preço significativamente mais alto do que nos Estados Unidos da América.
E não nos podemos esquecer que na União Europeia, existe um imposto sobre o valor cobrado sobre equipamentos eletrónicos importados que, em certos países, pode exceder os 20%.
Mas não desanimem porque também há boas notícias. Em primeiro lugar, a Apple já fez todo o investimento necessário para cumprir as diretrizes da EU face ao carregamento universal.
Em segundo lugar, o euro está a recuperar força perante o dólar americano. Por outras palavras, o iPhone 16 pode chegar com um aumento menos significativo do que esperado e surpreender os utilizadores europeus com um preço mais acessível.