De acordo com o TechCrunch, esta semana ficará marcada pela abertura do código-fonte da xAI, startup de Inteligência Artificial liderada por Elon Musk. A plataforma de código chama-se “Grok” e a sua abertura surge pouco depois da polémica em torno de Musk, que processou a OpenAI.
Recorde-se que o Grok foi lançado em 2023. Este encontra-se equipado com recursos que disponibilizam, ao utilizador, informações em tempo real. De momento, este pode ser acedido por clientes que façam uma subscrição mensal no X, de 16 dólares.
Musk refere que a OpenAI abandonou os propósitos iniciais
Como referido anteriormente, esta notícia surge pouco depois de Musk processar a OpenAI. Para Elon Musk, a detentora do Chat-GPT terá abandonado os seus propósitos iniciais, que consistiam em beneficiar a humanidade. No seu entender, a prioridade máxima, atualmente, reside no lucro, sempre com o apoio da Microsoft.
Importa relembrar que, nos primórdios da OpenAI, Elon Musk foi um dos nomes que ajudou a fundar a startup. Como o próprio refere, o objetivo inicial passava por disponibilizar de forma livre o código-fonte ao público. Contudo, o próprio denota que, hoje em dia, trata-se de uma plataforma de código fechado.
Khosla, apoiante da OpenAI, refere que se trata de uma “grande distração” por parte de Musk
Tal como refere a TechCrunch, o assunto tem dado que falar entre os especialistas na área da tecnologia. Quem se pronunciou sobre o assunto foi Vinod Khosla, detentor de uma empresa que apoia a OpenAI, que refere que as últimas intervenções de Musk não passam de uma “grande distração dos objetivos de chegar à AGI e seus benefícios”.
No sentido contrário, Marc Andreessen, cofundador da Andreessen Horowitz, colocou a hipótese de Khosla não ter interesse em que se fundassem plataformas de IA com código aberto.
A xAI promete juntar-se a Meta, Mistral e companhia, em termos de empresas de IA de código aberto
Depois de Musk anunciar que irá abrir o código do Grok, a xAI promete ser mais uma empresa a juntar-se ao grupo que disponibiliza o código-fonte das suas plataformas de Inteligência Artificial ao público. Dois exemplos disso mesmo são a Meta e a Mistral.
Não é a primeira vez que Elon Musk se pronuncia acerca da questão do código aberto. Há cerca de 10 anos, em 2014, o próprio terá referido que outra das suas empresas, a Tesla, “não iniciará ações judiciais de patentes contra ninguém que, de boa fé, queira usar a nossa tecnologia” (via Tech Crunch).