A Electronic Arts realizou cortes nos seus ativos. A empresa por detrás de títulos como a série Fifa ou o mais recente sucesso Apex Legends despediou 350 pessoas. Para se ter uma noção, isto são 4% dos seus recursos humanos. Os despedimentos são na sua maioria na área do marketing e a nível editorial.
A tendência no meio repete-se. Apenas há alguns meses a Activision despediu 8% dos seus ativos. A EA tem cerca de 9000 pessoas empregadas e esta decisão, segundo Andrew Wilson, não foi tomada de ânimo leve, e a empresa quer agora melhorar o suporte dado aos clientes.
A verdade é que a EA mostrou conseguir chegar a números impressionantes com muito pouco marketing. Apex Legends chegou aos 50 milhões de jogadores num mês, com muito pouca publicidade. E além disso existe sempre o Fifa 19, que embora com muitas queixas da comunidade, continua a ter uma base de jogadores muito ativa.
Battlefield V foi um dos últimos fiascos da EA
A verdade é o Battlefield V foi um dos grandes lançamentos do ano. Contudo, este revelou-se um autêntico fracasso de vendas. O homem forte Electronic Arts, Andrew Wilson, culpa uma campanha de marketing que não terá captado a atenção dos jogadores.
Quanto ao mais recente Anthem, pode ser outra pedra no sapato das receitas da EA. O lançamento sofreu alguns percalços e as críticas não são as mais famosas. Ainda assim, a empresa faturou 1.3 mil milhões de dólares no último trimestre de 2018. A competição no reino do gaming é muita e a empresa não fica alheia a isso.
O exemplo do Fifa é paradigmático. Embora o jogador casual não o sinta, o título tornou-se o chamado pay-to-win. Com os Fifa Points, quem tem dinheiro consegue abrir muitos pacotes, ficando mais perto de ter os melhores jogadores. E assim a EA vai enchendo os bolsos, com um jogo que morre sempre no verão.
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