A DxOMark é a entidade mais conhecida mundialmente para a análise da câmara, ecrãs, baterias e outros pormenores técnicos de smartphones e outros produtos tecnológicos. É um dos principais barómetros para avaliação de desempenho destes pormenores.
Contudo, a sua credibilidade já teve melhores dias e as acusações de manipulação das pontuações divulgadas multiplicam-se. Perante este cenário, o CEO da DxOMark veio a público esclarecer o tema.
CEO da DxOMark desmente vender pontos nas análises efetuadas
Através de um vídeo, Frederic Guichard responde a toda a comunidade tecnológica acerca das acusações endereçadas à entidade que dirige. Segundo as suas declarações, não há nenhum fundamento para as críticas apontadas à DxOMark.
Guichar esclarece que a única coisa que a DxOMark vende são laboratórios e relatórios técnicos. Perante as acusações de venda de pontuações nas suas análises ou rankings, ele afirma que nada disso é verídico.
Refere que todas as pontuações atribuídas resultam apenas da qualidade dos produtos que têm para avaliação. Ou seja, o CEO da DxOMark reitera a posição de isenção e profissionalismo que se espera de uma entidade tão mediática, como é o caso.
"A DXOMARK tem mais de 100 engenheiros para testar repetidamente câmaras de smartphones, áudio, ecrãs e baterias em 16 laboratórios. Seguimos nada menos que 5 benchmarks de testes científicos. Cada benchmark combina testes objetivos e análise de teste de perceção."
Frederic Guichard desdramatiza o não envio para a DxOMark do Xiaomi 12 Ultra
A credibilidade da DxOMark sofreu outro abalo quando a Xiaomi recusou-se a enviar uma unidade do Xiaomi 12 Ultra para avaliação das suas capacidades. Ainda assim, esta decisão não irá impedir esta entidade de dar o seu parecer acerca do novo smartphone da chinesa.
Frederic Guichard afirma que a DxOMark comprará uma unidade comercial do topo de gama da Xiaomi para poder realizar os seus testes. O CEO reitera o seu compromisso com a análise dos produtos mais mediáticos do mercado, mesmo que isso obrigue a empresa a adquirir os modelos em falta.
Deste modo, ele desdramatiza a recusa de algumas empresas tecnológicas para enviar unidades de teste dos seus produtos. Se a marca se dispuser a enviar uma unidade, os testes serão realizados. Caso contrário, a DxOMark tudo fará para que possa, ainda assim, dar o seu aval.
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