De acordo com uma nova publicação do The New York Times (NYT), durante o início do seu mandato presidencial, a equipa de Donald Trump ponderou pedir ao Twitter para implementar um atraso de 15 minutos em todas as suas publicações. Basicamente queriam criar uma espécie de "babysitter" para o presidente, de forma a poderem controlar as suas atividades.
Não demorou muito tempo para que percebessem as possíveis implicações desta ideia, acabando por optar por não entrar em contacto com a rede social. De acordo com o NYT, temeram as repercussões de uma possível fuga de informação desta ação na imprensa ou até mesmo para o próprio Donald Trump.
"Babysitter" não ia impedir todas as asneiras que Trump fez no Twitter
Entre todos os atos polémicos e controversos feitos por Donald Trump enquanto presidente dos Estados Unidos, sem dúvida que o Twitter tem sido a sua plataforma de eleição. Desde que se tornou presidente, Trump publicou mais de 11 mil tweets, e a grande maioria acabou por gerar grandes polémicas.
A profunda investigação realizada pelo NYT resultou em dezenas de "tesourinhos deprimentes" que nos levam a acreditar que nem um babysitter iria conseguir resolver a falta de seriedade, profissionalismo e senso comum do "Sr. Presidente".
Entre as centenas de retweets feitos pelo presidente, foram encontradas pelo menos 145 contas não verificadas que promovem conteúdos extremistas ou relacionados com conspirações. Entre estas 145 contas, 24 acabaram por ser banidas pelo Twitter.
Mais de metade das suas publicações feitas no Twitter serviram para atacar pessoas ou instituições, comprovando uma vez mais a sua perigosa falta de profissionalismo e senso comum. No entanto, o New York Times destaca que o presidente realizou mais de 2,000 tweets onde idolatrou uma personalidade de grande notoriedade chamada... Donald Trump.
Já foram muitos os pedidos para que o Twitter suspendesse a conta de Donald Trump
Em múltiplas ocasiões, o Twitter foi inundado de pedidos para que a conta do presidente dos Estados Unidos fosse banida da rede social. Como seria de esperar, os argumentos envolvem sempre alegações de que Donald Trump é um dos maiores promotores de violência e descriminação.
O Twitter anunciou em junho que iria alterar a forma como gere publicações de políticos e 'presidentes' que violem os seus termos e condições. No entanto, desde então, nada aconteceu à conta de Trump e qualquer uma das suas publicações.
Recentemente, revelaram que em breve, os utilizadores não irão conseguir fazer like, responder ou fazer a partilha destas publicações. No entanto, vai ser possível fazer a partilha dos tweets desde que seja realizado um comentário. Foram ainda mais longe, confirmando que qualquer publicação que tenha presente uma "chamada para ação" que possa causar dano a um individuo ou grupo será eliminada.
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