Esta quinta-feira a agência Reuters noticia, em exclusivo, que o executivo de Donald Trump terá colocado mais nove empresas chinesas na sua lista negra. Houve um nome que saltou imediatamente à vista: a Xiaomi.
Deves ter em conta que esta não é a mesma lista em que foi colocada a Huawei, e que levou a que esta ficasse sem a possibilidade de trabalhar diretamente com empresas americanas.
Donald Trump acusa Xiaomi de ser uma "empresa militar comunista da China"
Se a outra lista é referente a empresas acusadas de estarem ligadas ao governo, neste caso Donald Trump acredita que a Xiaomi tem laços com o exército chinês. O que, segundo o executivo, pode colocar em risco a nação americana. O governo de Donald Trump acusa a Xiaomi de ser uma "empresa militar comunista da China".
A presença da Xiaomi nesta lista previne que investidores dos Estados Unidos possam investir na empresa. No entanto, não pretende proibir que quaisquer empresas lhe vendam componentes.
O que pode acontecer, segundo a fonte, é que haja quebras de stock. E embora Donald Trump esteja a poucos dias de abandonar a Casa Branca, parece determinada em fazer várias mudanças de última hora.
Xiaomi nega acusações de ligação ao exército chinês
Ao comentar o caso, a Xiaomi negou quaisquer acusações de ligação ao exército chinês. “Operamos em conformidade com a lei e os regulamentos relevantes das jurisdições onde conduzimos os nosso negócios”, pode ler-se em comunicado.
A Xiaomi reitera que “não pertence, é controlada ou afiliada aos militares chineses e não é "uma empresa militar comunista da China. A empresa tomará as medidas adequadas para proteger os interesses da empresa e dos seus acionistas”, rematam.
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